Biometria traz segurança, comodidade e qualidade de atendimento

O banco OCBC usa biometria para identificar clientes de alta renda que entram na agência / Nicolas Lannuzel/Creative Commons
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O banco OCBC, de Cingapura, usa biometria para identificar clientes de alta renda que entram na agência / Nicolas Lannuzel/Creative Commons
O banco OCBC usa biometria para identificar clientes de alta renda que entram na agência / Nicolas Lannuzel/Creative Commons

Atualmente, a integração de tecnologias de inteligência artificial é essencial para a identificação biométrica.
A aplicação de soluções como análise de impressões digitais, de face, íris ou voz garante segurança de empresas e transações, além de trazer comodidade às pessoas.
Um exemplo disso é o sistema que a NEC instalou numa agência do banco OCBC, de Cingapura, para identificar clientes de alta renda.
O reconhecimento facial já é bastante conhecido para aplicações de segurança. No caso do OCBC, a tecnologia está sendo empregada para melhorar o atendimento a clientes VIPs.
O sistema da NEC reconhece o cliente em tempo real, no momento em que ele entra na agência, sem a necessidade de ele parar e olhar diretamente para a câmera.
Ao ser identificado, o cliente VIP é recebido por um gerente, que o chama pelo nome e acessa seu histórico, sabendo do que gosta de ler e de beber e do que fez em visitas anteriores, o que torna sua experiência mais personalizada e agradável.
A tecnologia da NEC de reconhecimento facial com inteligência artificial chama-se NeoFace, sendo adota em mais de 40 países.
“O sistema consegue identificar uma pessoa em três milissegundos”, destaca Wagner Coppede Jr., diretor de Soluções e Engenharia da NEC no Brasil.

Programas de fidelidade

Bancos e seguradoras estão formando seus bancos de dados de imagens, para reconhecer os clientes.
Segundo ele, as instituições financeiras têm informações detalhadas sobre hábitos financeiros dos clientes, mas não os conhecem tão bem, pois não possuem fotos deles.
“Esse é um tema muito crítico”, disse o executivo. “Alguns projetos são inviabilizados por falta de dados, por falta de fotos.”
A aplicação da biometria em programas de fidelidade de varejistas é outra área bastante promissora.
O cliente pode ser identificado ao entrar na loja, e receber um atendimento personalizado, com promoções de acordo com as suas preferências.
“Os programas de fidelidade serão bem maiores do que são hoje”, explicou. “O cliente poderá ter na loja uma experiência parecida com o que tem online, com recomendações a partir de seu histórico.”

Combate a fraudes

As aplicações de reconhecimento facial na segurança vão muito além de seu uso por governos no controle de fronteiras.
A CredDefense, parceira da NEC, desenvolveu uma solução de detecção e prevenção de fraudes para o varejo.
O sistema verifica se a pessoa que está fazendo o cartão da loja é realmente quem diz ser a partir da leitura da foto.
Coppede aponta que os contact centers são outro mercado promissor para aplicações do reconhecimento facial no combate a fraudes.
“Milhares de pessoas trabalham num contact center, e normalmente elas passam um cartão para se identificar na entrada e digitam usuário e senha no terminal”, diz.
Mas cartões e senhas podem ser roubados. “Caso alguém sem autorização consiga acesso a uma estação de trabalho, o prejuízo pode ser muito grande.”
O diretor da NEC destaca que a própria estação de trabalho, caso tenha câmera, pode fazer o reconhecimento facial, evitando fraudes e trazendo comodidade ao usuário.


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