Somente 6% das empresas adotam metodologias ágeis de forma mais ampla

A CA Technologies inaugurou recentemente um novo escritório em São Paulo / Renato Cruz/inova.jor
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Metodologias ágeis: A CA Technologies inaugurou recentemente um escritório em São Paulo / Renato Cruz/inova.jor
A CA Technologies inaugurou recentemente um escritório em São Paulo / Renato Cruz/inova.jor

Um estudo divulgado recentemente pela CA Technologies mostra que somente 6% das empresas têm “transformado toda a organização para adotar princípios de agilidade de negócios”.
Surgidas como uma forma de desenvolver software com velocidade e qualidade, as metodologias ágeis acabaram se tornando uma ferramenta para diversas áreas da companhia responderem mais rápido às mudanças do mercado.
Segundo o estudo, essas metodologias:

  • ajudam a desenvolver e colocar no mercado os produtos certos incrementalmente;
  • entregam valor aos clientes rapidamente; e
  • mantêm o trabalho de desenvolvimento alinhado às necessidades de negócio.

A Coleman Parkes, que fez a pesquisa para a CA, ouviu 1.770 executivos de tecnologia da informação em 21 países, incluindo 76 brasileiros.
Doze por cento das empresas não usam metodologias ágeis. Trinta por cento têm algumas equipes que adotam as metodologias, mas “as práticas variam e falta visibilidade para seu trabalho”.

Barreiras à adoção

A CA Technologies considera a agilidade uma das peças fundamentais da transformação digital.
Denyson Machado, diretor sênior de Segurança da CA na América Latina, destaca algumas dificuldades para as empresas adotarem as metodologias ágeis de forma mais ampla.
Ele cita a existência de uma variedade muito grande de ferramentas e barreiras culturais, principalmente na média gerência, como o costume de entregar o produto somente quando ele estiver pronto.
O estudo apontou que os investimentos em transformação digital aumentaram em 37% as receitas das empresas no mundo e em 50% no Brasil.
“Cada vez mais os aplicativos estão no centro do negócio“, afirma João Fábio Valentin, vice-presidente de DevOps da CA na América Latina. “Mas é preciso inovar com qualidade. Não adianta lançar um app rapidamente, se ele tiver problemas.”
Segundo Francisco Dal Fabbro, vice-presidente de Agile Management da CA na região, está havendo um movimento das empresas de internalização das equipes de desenvolvimento, depois da busca pela terceirização verificada em décadas passadas.
O estudo define DevOps como “cultura, práticas e automação necessárias para facilitar colaboração mais próxima entre o desenvolvimento e outras funções relacionadas à tecnologia da informação para garantir a entrega mais rápida de software de alta qualidade”.


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