A quinta geração das comunicações móveis (5G) deve impulsionar aplicações de internet das coisas (IoT, na sigla em inglês).
Essas aplicações, combinadas à oportunidade de se criar redes privadas de 5G, devem trazer mais competitividade às empresas brasileiras.
José Palazzi, diretor sênior de Vendas da Qualcomm para a América Latina, e Marcos Scheffer, vice-presidente de redes e serviços gerenciados da Ericsson Brasil e Cone Sul, conversam sobre esses temas no inova.jor cast.
Este é o terceiro de uma série de três episódios que tratam do 5G, com apoio da Qualcomm.
O podcast é publicado semanalmente no Spotify, Deezer, iTunes e SoundCloud.
Verticais no 5G
José Palazzi, da Qualcomm, destacou vantagens da aplicação da tecnologia à manufatura.
“O 5G permite que as indústrias sejam mais competitivas, porque melhora não somente os processos, mas a aquisição das matérias-primas e obviamente a distribuição dessas matérias-primas em função da demanda, fazendo com que o estoque de produtos acabados seja minimizado” explica.
Marcos Scheffer, da Ericsson, exemplificou com uma aplicação na agricultura, chamada “see and spray” (ver e borrifar).
“A prática geral era jogar defensivos agrícolas em tudo. Isso demandava um dinheiro violento e diminuía a competitividade. Agora não. É possível captar uma imagem, jogá-la para a nuvem, processar lá na nuvem e identificar que aquilo é uma praga. A informação volta para o trator, tudo em questão de milissegundos e dá tempo de jogar defensivo só naquela área”, diz.
Para saber mais, ouça o podcast.