Planejamento, custos e escolha de parceiros foram alguns dos temas dissecados por seis executivos de grandes empresas que participaram da primeira edição da mesa-redonda virtual Segurança e Eficiência na Nuvem, realizada em 3 de junho pelo inova.jor, com apoio da Unisys e da Microsoft.
Como ponto de partida, Bianca Hartblen Diel, head de tecnologia da informação (TI) da Leão Alimentos e Bebidas, considerou a obsolescência do hardware como um dos aspectos para identificar o momento certo de iniciar a transposição.
Segundo Bianca, não é boa estratégia ir para a nuvem levando sistemas legados que não foram preparados para isso.
“Aí teria de voltar atrás, porque não conseguiria alcançar os objetivos desejados, como flexibilidade, escalabilidade e otimização”, afirmou.
Jorge Stakowiak, superintendente de TI da Alelo Brasil, reforçou esse argumento e lembrou a importância dos profissionais envolvidos.
“Traçar uma estratégia de gestão de nuvem requer uma equipe muito boa, muito forte, com conhecimento nesse aspecto”, disse, ressaltando a política de atrair e reter talentos adotada pela sua empresa.
Isaías Arcílio dos Santos, coordenador de infraestrutura, cloud e segurança do Banco RCI Brasil, abordou a adequação dos ambientes para cumprir a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).
“Já vínhamos trabalhando na preparação da segurança para atender ao Banco Central, mas tivemos de nos adaptar porque o foco é diferente”, explicou.
No RCI, a LGPD está sendo implementada amplamente porque não há nenhuma área que não passe por tratamento de dados.
“Ou seja, em qualquer ponto a privacidade tem de ser tratada em primeiro lugar”, concluiu Isaías.
Planejamento
Maurício Cataneo, presidente da Unisys Brasil e CFO para América Latina, destacou a importância de se fazer um bom planejamento.
“Cada empresa precisa entender como a tecnologia pode ser um grande viabilizador no crescimento e na gestão do negócio”, alertou.
A questão de custos também foi mencionada por Guilherme Artuso, cloud consulting director da Unisys Latin America.
“Quando se vai para um provedor de nuvem, é como se fosse ligado um taxímetro. Sentem-se custos que antes pareciam não existir”.
E acrescentou que é necessário fazer um balanceamento da necessidade do negócio com o que a tecnologia passará a oferecer.
“É quando se consegue saber se o ganho vai ser maior do que o custo da mudança.”
Renato Guimarães, cloud solution architect lead da América Latina da Microsoft, acredita que a pandemia da covid-19 vai gerar investimentos adicionais em serviço, em função do acesso remoto.
“Quebramos alguns paradigmas, vimos que muita coisa pode tornar-se digital”, observou. “E isso encorajou muitas empresas a acelerarem alguns projetos de inovação que estavam guardados.”
Para saber mais, assista ao vídeo do evento, mediado pelo jornalista Renato Cruz.
Inscreva-se gratuitamente para acompanhar a terceira edição do webinar, que será realizada às 15h da quarta-feira (1/7).
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