Como a mobilidade afeta o comportamento do consumidor

Mobilidade: João Carlos Oliveira, da GS1, divulgou estudo sobre automação / Renato Cruz/inova.jor
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Mobilidade: João Carlos Oliveira, da GS1, divulgou estudo sobre automação / Renato Cruz/inova.jor
João Carlos de Oliveira, da GS1, divulgou estudo sobre automação / Renato Cruz/inova.jor

O crescimento dos smartphones tem mudado o comportamento do consumidor brasileiro. Hoje (30/6), a Associação Brasileira de Automação (GS1 Brasil) divulgou a terceira edição de seu estudo Consumidores e empresas: tendências e comportamento no mercado nacional.
“O consumidor busca automatizar sua vida cada vez mais pelo celular”, afirma João Carlos de Oliveira, presidente da GS1 Brasil. Essa tendência foi evidenciada pelos resultados da pesquisa.
Quando perguntados sobre os meios que usam para encontrar informações sobre produtos, os entrevistados responderam:

  • 83% consultam a internet;
  • 41% vão pessoalmente às lojas;
  • 22% conversam com amigos e familiares;
  • 21% buscam aplicativos no celular;
  • 16% veem a TV;
  • 13% leem jornais e revistas.

O percentual soma mais de 100% porque o pesquisado poderia escolher mais de uma opção.
Chama atenção o celular ter ficado à frente de meios tradicionais, como TV, jornais e revistas.
O avanço da mobilidade também se reflete na primeira resposta, já que muitas vezes o consumidor consulta a internet via smartphone.
A pesquisa da GS1 Brasil ouviu 425 pessoas com mais de 18 anos e 550 empresas para a sua pesquisa.

Automação

Ao serem questionados sobre o tipo de informação que sempre buscam sobre produtos, as respostas dos consumidores foram:

  • 86% qualidade;
  • 81% comparação de preços;
  • 76% data de validade;
  • 68% prazo de entrega (no comércio eletrônico);
  • 56% comparação entre produtos semelhantes.

A GS1 tem por objetivo promover padrões de identificação de produtos e serviços, como o código de barras.
A associação acredita que, cada vez mais, os consumidores terão acesso a informações lendo o código dos produtos em aplicativos do celular.
“O código de barras permite a rastreabilidade do produto, num mercado em que o consumidor está ávido por informações”, diz Oliveira. “Numa época de crise, a automação talvez seja ainda mais importante, pois reduz custos com a simplificação de processos, e isso traz aumento de produtividade.”
O estudo foi divulgado durante o evento Brasil em Código 2016.


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