A quinta geração das comunicações (5G) já é uma realidade. Nicolas Driesen, diretor de Tecnologia da Huawei, falou sobre a tecnologia, principal destaque do Mobile World Congress (MWC), evento que está sendo realizado de 25 a 28 de fevereiro em Barcelona.
“Vamos mostrar como esse ecossistema já está maduro”, disse Driesen, em entrevista em vídeo. “Temos mais de 30 contratos comerciais operando. Uma operadora, a LG Uplus, já instalou mais de 10 mil estações radiobase, já começa a oferecer alguns serviços bem interessantes para seus clientes, como o VR (realidade virtual) e o vídeo 8K.”
E os celulares com 5G? “O chipset foi anunciado em abril de 2018, e os primeiros protótipos estão sendo apresentados no começo deste ano”, afirmou o executivo. “Na feira, vamos mostrar como o handset 5G da Huawei funciona. Utilizando ondas milimétricas e a banda C, é possível conseguir taxas de 3,2 a 4,8 gigabits por segundo de download no celular.”
Internet das coisas
Outro destaque da empresa no MWC é a internet das coisas (IoT, na sigla em inglês). “A Huawei traz uma solução inovadora, chamada IoT Marketplace. É como se fosse uma app store, em que as operadoras podem ter contato com experiências utilizadas no mundo inteiro.”
Se quiser oferecer uma solução de cidade inteligente, como estacionamento conectado ou videocâmera, por exemplo, a operadora pode entrar em contato com fornecedores pelo marketplace.
“A Huawei une a necessidade da operadora, que quer atender seu cliente, com fabricantes desses devices e todo o ecossistema, numa plataforma única”, explicou.
Na área de inteligência artificial, a Huawei desenvolveu soluções que permitem, entre outras coisas, prever o comportamento da rede de telecomunicações e reduzir custos de operação.
“A inteligência artificial pode ser aplicada a vários setores, em diversos equipamentos da Huawei, ajudando desde a foto no seu handset, para que ela seja da melhor qualidade, com o Mate 20 Pro, assim também como as redes”, explicou.
Driesen destacou uma linha de produtos chamada OceanStor Dorado, “São data centers totalmente SSD (armazenamento de dados de estado sólido)”, destacou. “Isso quer dizer que conseguimos reduzir o espaço físico do data center em até 90%, e a parte de energia também reduzida de uma forma muito grande, com o uso de inteligência artificial.”
Para saber mais, assista à entrevista em vídeo de Nicolas Driesen à Conexão Huawei.