Inteligência artificial chega às bordas das redes

Celulares começam a ser capazes de traduzir e de reconhecer imagens, mesmo desconectados / Jorge Gonzalez/Creative Commons
Compartilhe

Deloitte: Celulares começam a ser capazes de traduzir e de reconhecer imagens, mesmo desconectados / Jorge Gonzalez/Creative Commons
Celulares começam a ser capazes de traduzir e de reconhecer imagens, mesmo desconectados / Jorge Gonzalez/Creative Commons

Atualmente, serviços baseados em inteligência artificial rodam em grandes centros de dados, acessados por nossos celulares e computadores.
Mas esse cenário começa a mudar. Segundo previsão da consultoria Deloitte, neste ano, um em cada cinco smartphones vendidos no mundo terá capacidade local de aprendizado de máquina.
Ou seja, são mais de 300 milhões de celulares que foram projetados para imitar o funcionamento do cérebro humano, e podem executar atividades baseadas em inteligência artificial mesmo quando desconectados.
Além disso, a tecnologia de aprendizado de máquina faz com que o desempenho dos aparelhos melhore com a experiência.
Os aparelhos poderão fazer coisas como:

  • indicação de direção em lugares fechados,
  • classificação de imagens,
  • realidade aumentada,
  • reconhecimento de fala, e
  • tradução em tempo real.

Inteligência num chip

“No momento em que a inteligência pode ser embarcada num hardware, num chip, ela se torna mais portável”, afirma Márcia Ogawa, sócia de Tecnologia, Mídia e Telecomunicações da Deloitte Brasil. “As aplicações médicas, de eficiência de algumas partes da indústria e de entendimento do consumidor podem caminhar para as bordas.”
Até o ano passado, os smartphones eram capazes de realizar atividades muito limitadas de aprendizado de máquina, como reconhecer o rosto ou as digitais do seu dono.
O avanço dos processadores embarcados nos aparelhos faz com que eles sejam capazes de atividades cada vez mais complexas.
Além dos smartphones, o aprendizado de máquina deve se tornar presente em outros equipamentos, como drones, tablets, carros e equipamentos médicos.
Num ambiente de internet das coisas, a capacidade de sistemas inteligentes trabalharem sem conexão é ainda mais importante.
Seja em situações de emergência, seja em locais remotos, com pouca cobertura dos serviços de telecomunicações.


Compartilhe
Publicação Anterior

Jamie Dimon, do JPMorgan, não para de criticar o bitcoin

Próxima Publicação

Erico Fileno, da Visa, fala sobre startups e meios de pagamento

You might be interested in …

Por que o governo pode ter de intervir na Oi

Compartilhe

CompartilheA Oi, que se encontra num processo de recuperação judicial, pode sofrer intervenção do governo. Para isso, seria necessária a edição de uma medida provisória (MP), pois a legislação prevê a possibilidade de intervenção somente nas operações […]


Compartilhe

Operadoras apostam em vídeo, big data e drones

Compartilhe

CompartilheCom a queda na demanda por serviços de voz e a competição crescente de aplicativos de internet, as operadoras de telecomunicações buscam novas fontes de receita. O aplicativo Studio+ é uma das apostas da Telefônica […]


Compartilhe