Quais redes vão conectar a internet das coisas

Rede SigFox deve estar disponível em 12 grandes cidades e em propriedades rurais no Mato Grosso / Renato Cruz/inova.jor
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Rede SigFox deve estar disponível em 12 grandes cidades e em propriedades rurais no Mato Grosso / Renato Cruz/inova.jor
Rede SigFox deve estar disponível em 12 grandes cidades e em propriedades rurais no Mato Grosso / Renato Cruz/inova.jor

Apesar de toda discussão sobre a importância das comunicações móveis de quinta geração (5G), o desenvolvimento da internet das coisas deve demandar outros tipos de conectividade.
Uma peça importante desse quebra-cabeça são as redes de longo alcance e baixa potência (LPWAN, na sigla em inglês), cujas principais alternativas são SigFox e LoRa.
Enquanto a tecnologia LoRa está disponível para qualquer empresa que queira construir sua rede, a SigFox decidiu por licenciar sua tecnologia para um único operador por região.
No Brasil, a empresa responsável por construir e operar a rede SigFox é a WND. A expectativa de lançamento é setembro, com cobertura em 12 grandes cidades brasileiras e em propriedades agrícolas no Mato Grosso.

Baixa velocidade

Algumas aplicações de internet das coisas vão exigir longa duração de bateria e baixo preço de comunicação. Por exemplo, um medidor de temperatura numa geladeira ou um sensor de porta.
As tecnologias de LPWAN são voltadas para esse tipo de aplicação. A ideia é que a bateria dos dispositivos dure vários anos.
“O 5G está no topo da pirâmide, para aplicações que precisam transportar megabytes”, explica Alexandre Silva Reis, diretor de operações da WND. “Nossa rede é para quem precisa de transportar bytes.”
O executivo afirma que sua rede é complementar à infraestrutura das operadoras celulares. A Telefônica, dona da Vivo, por exemplo, tem um acordo mundial com a Sigfox.

Frequências livres

A tecnologia usa frequências livres, que não exigem licença da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). São as mesmas pelas quais trafega o sinal de wi-fi.
A WND planeja investir US$ 50 milhões em três anos. Atualmente, sua rede já cobre 30% da população brasileira.
De acordo com Reis, a conectividade de uma dispositivo que gera pouco volume de dados à rede celular fica entre US$ 2 e US$ 3 ao mês. Na rede SigFox, o preço começa em US$ 1 ao ano.
Eduardo Iha, diretor de negócios da WND, afirma que setores importantes para a empresa são serviços públicos, transporte e logística, segurança, agricultura e cidades inteligentes.
A WND também opera redes SigFox em outros países da América Latina e no Reino Unido.


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