Tive a honra de publicar artigo na Revista Imprensa sobre jovens e jornalismo, falando sobre os hábitos das novas gerações em plataformas digitais:
A internet comercial foi lançada no Brasil em 1995. Isso quer dizer que, para muita gente que tem até 25 anos, é como se ela sempre tivesse existido. Acessar a rede é tão simples quanto apertar o interruptor e acender a luz ou abrir a torneira e sair água.
Conforme o tempo passa, menos gente tem a consciência de como era a vida antes de estarmos conectados. Meus alunos de graduação chegam a ter dificuldade, por exemplo, de imaginar como as pessoas faziam para organizar uma passeata antes da existência do celular.
Vivemos, ao mesmo tempo, num ambiente de excesso de informações e de grande polarização, o que faz com que as pessoas busquem consumir notícias que confirmem as suas crenças, abrindo caminho para disseminação das fake news. Os grandes veículos de comunicação viraram serviços de nicho, num ambiente extremamente fragmentado.
A pandemia acelerou tendências que já vínhamos observando nos últimos anos, como o uso de dispositivos móveis e de plataformas sociais para o consumo de notícias. Apesar de esse comportamento ser mais evidente entre os jovens, ele pode ser observado em todas as faixas etárias.
Leia o texto completo na revista.