Quais são os planos da Netflix para o Brasil

Reed Hastings, presidente do Netflix, anuncia 'Samantha!', sua segunda série brasileira / Renato Cruz/inova.jor
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Reed Hastings, presidente da Netflix, anuncia 'Samantha!', sua segunda série brasileira / Renato Cruz/inova.jor
Reed Hastings, presidente da Netflix, anuncia ‘Samantha!’, sua segunda série brasileira / Renato Cruz/inova.jor

O Brasil é um mercado importante para a Netflix.
“Não divulgamos números regionais, mas costumo falar para os acionistas que o mercado brasileiro é um foguete”, disse hoje (7/2) Reed Hastings, presidente e cofundador do serviço de vídeo sob demanda, durante apresentação no Hotel Unique, em São Paulo.
“Quando vocês conversam com seus amigos, parece que todo mundo tem Netflix”, destacou o executivo. “Felizmente, ainda tem muita gente no Brasil que pode se tornar assinante.”
Em dezembro, a empresa tinha 44,4 milhões de assinantes internacionais e 49,4 milhões nos Estados Unidos.
Quando foi lançada no Brasil, em setembro de 2011, a Netflix só operava nos EUA e no Canadá. “Teve gente que questionou quando decidimos começar nossa expansão internacional pela América Latina e pelo Brasil no lugar da Europa, mas não me arrependendo”, afirmou Hastings.
No ano passado, a Netflix expandiu seu serviço para mais de 130 países. Dos grandes mercados, só a China ficou de fora.

Concorrência

Recentemente, a Amazon lançou seu serviço de streaming Prime Video no Brasil. A HBO também trouxe ao País, em dezembro, seu serviço Go, em parceria com a Oi.
A Globo teve sucesso com o aplicativo Play, em que chega a disponibilizar episódios de suas séries antes de passá-los na TV aberta.
“Não me preocupo muito com a competição, porque existe muita por aí”, afirmou Hastings, ao ser perguntado sobre o Prime Video. “A Amazon é somente uma pequena parte dela.”
Ele aproveitou a visita ao Brasil para anunciar a segunda temporada de 3%, seu primeiro seriado produzido por aqui, e a produção de Samantha!, que será o segundo.
Com estreia prevista para o ano que vem, Samatha! é um seriado de humor realizado pela produtora Losbragas. Conta a história de uma celebridade mirim dos anos 1980 que se casou com um jogador de futebol.
“Não é só no Brasil, 3% é bastante popular também na Europa e nos EUA”, disse Hastings.

Formatos

“A Netflix está focada em filmes e programas de TV”, explicou o executivo. “Não vamos fazer esportes ou notícias.”
Hastings não descartou, no entanto, produzir telenovelas. “A Globo já faz isso muito bem, e não teríamos produção própria se fosse para fazer o que os outros já fazem. Teria de ser uma proposta diferente.”
Ontem, Hastings foi comer no D.O.M., restaurante do chef Alex Atala. “Ele veio me dizer que, depois de ter aparecido no Chef’s Table (série do Netflix), sua vida mudou. Ele passou a ser reconhecido no mundo inteiro.”
As pessoas passaram a reconhecer Alex Atala na rua, quando ele vai para os EUA.
O presidente da Netflix comeu formiga no D.O.M. O inseto faz parte da receita de uma sobremesa.


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