Uberlândia ganha protótipo de cidade inteligente

Algar quer sensibilizar gestores públicos com protótipo de cidades inteligentes / Divulgação
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Algar Telecom quer sensibilizar gestores públicos com protótipo de cidade inteligente / Divulgação
Algar Telecom quer sensibilizar gestores públicos com protótipo de cidade inteligente / Divulgação

A cidade de Uberlândia (MG) vai sediar um protótipo de cidade inteligente. O projeto prevê soluções digitais para as áreas de transporte, comunicação, limpeza pública e urbanização.
A Cidade Conectada é fruto de parceria entre a Algar Telecom, PromonLogicalis, Nokia, Universidade Federal de Uberlândia e Instituto Cesar.
O bairro Granja Marileusa, que serve de modelo urbanístico para a cidade, foi escolhido para receber o projeto. No local, funcionava uma antiga fazenda do Grupo Algar.
“A ideia do nosso protótipo é montar vários ecossistemas e oferecer novos serviços que contribuam com a população. Queremos fazer mais pela cidade, com menos recursos e dispositivos mais modernos”, afirma Jean Borges, presidente da Algar Telecom.

Expansão

Segundo o executivo, ainda não há expectativas de o projeto ser replicado em outras áreas da cidade. Isso porque não existem contratos firmados com a prefeitura.
As conversas com gestores públicos, no entanto, têm ganhado força, diz Borges. Entre os motivos está a necessidade de os governantes oferecerem serviços em áreas como educação, saúde e segurança com mais qualidade e a menor custo.
“Queremos usar esse protótipo para chamar a atenção de agentes públicos. É importante existir essa entrada do poder público para conseguirmos mais parceiros no mercado”, diz.

Serviços

A Granja Marileusa receberá uma série de serviços nessa primeira fase.
Fruto da parceria com a Federal de Uberlândia, o sistema Easybus é um exemplo. A solução pretende identificar a lotação e o fluxo de passageiros dentro dos ônibus.
Enviados a uma central em tempo real, os relatórios ajudarão na administração e logística da frota para melhorar a experiência dos usuários.
A limpeza pública da região também passará por transformação. O projeto E-pontos, feito com a Global Bridge, colocará sensores em lixeiras de coleta de resíduos tecnológicos.
As lixeiras enviarão relatórios informando o volume de lixo descartado e a capacidade restante. A pessoa que descartou o lixo no local indicado receberá pontos, que poderão ser convertidos em prêmios.
Desenvolvidos com a PromonLogicalis, os bueiros inteligentes usam tecnologia de comunicação máquina a máquina e ultrassônica para monitoração.
O projeto prevê colocar a solução em módulos que se encaixam nos bueiros antigos. Assim, o volume de resíduos poderá ser monitorado e cruzado com outras informações exteriores como previsão do tempo e um sensor de ambiente.
A intenção é diminuir áreas de alagamentos, principalmente em períodos de chuva.


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