Aplicativos incentivam crescimento do celular pós-pago

Brasileiros têm concentrado comunicação em aplicativos como o WhatsApp
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Brasileiros têm concentrado comunicação em aplicativos como o WhatsApp
Brasileiros têm concentrado comunicação em aplicativos como o WhatsApp / Edu Alpendre/Creative Commons

A redução do pré-pago na base total de celulares em uso no Brasil acelerou. Segundo dados preliminares da consultoria Teleco,  a participação chegou a 72% no ano passado. Em 2009, esse número era de 83%.
Quem usava mais de um chip tem buscado concentrar tudo numa operadora só, fazendo de aplicativos de mensagens, principalmente do WhatsApp, seu principal meio de comunicação.
Entre janeiro e novembro de 2015, o Brasil perdeu 16 milhões de pré-pagos. Os dados preliminares apontam que, em dezembro, foram mais 11 milhões, chegando a 27 milhões.
Até novembro do ano passado, o pós-pago tinha ganhado 5,2 milhões de assinantes.
Queda do celular pré-pago no Brasil
Fonte: Teleco

O WhatsApp, que pertence ao Facebook, anunciou hoje que passará a ser gratuito. O aplicativo cobrava uma taxa anual de alguns usuários a partir do segundo ano de uso.
Anúncios continuam fora dos planos, segundo o WhatsApp. O aplicativo deve lançar, no entanto, ferramentas de comunicação para empresas conversarem com seus clientes: “Isso poderia significar se comunicar com seu banco para saber se uma transação recente foi fraudulenta, ou com uma companhia aérea a respeito de um voo atrasado”.

Mais dados

Muitos veem as mudanças que tem enfrentado o mercado brasileiro como uma migração de serviços pagos (telefones e SMS) para serviços gratuitos (mensagens via internet). Mas não é bem assim.
O acesso à internet continua pago. O desafio enfrentado pelas operadoras de telecomunicações é fazer com que o seu chip seja o escolhido pelo consumidor para se tornar o único.
Para quem tem um chip só, os planos pós-pagos começam a fazer mais sentido, principalmente os do tipo “controle”, em que o consumidor precisa colocar créditos se ultrapassar a franquia mensal.
Em novembro do ano passado, havia 269,6 milhões de celulares em operação no Brasil. O presidente da TIM Brasil, Rodrigo Abreu, disse, numa entrevista no mês passado, que há cerca de 135 milhões a 140 milhões de usuários únicos de celular no País.
Ou seja, ainda existe muito segundo chip por aí para ser descartado.


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