Por que a Intel aposta seu futuro na nuvem

Intel considera o mercado de computação em nuvem prioridade / Intel/Divulgação
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Intel considera o mercado de computação em nuvem prioridade / Intel/Divulgação
A Intel considera o mercado de computação em nuvem prioridade / Intel/Divulgação

A Intel, maior fabricante de processadores do mundo, passa por um momento difícil de transformação. Na semana passada, a empresa anunciou resultados trimestrais abaixo do esperado e a demissão de 12 mil funcionários em todo o mundo, o que equivale a 11% de sua força de trabalho.
Na terça-feira, Brian Krzanich, presidente da Intel, publicou um texto sobre a estratégia e o futuro da empresa, e enumerou as cinco principais diretrizes para a atuação da empresa. As duas primeiras são:

  • A nuvem é a tendência mais importante a dar forma ao futuro mundo inteligente e conectado – e, dessa forma, ao futuro da Intel.
  • As muitas “coisas” que formam o negócio de PCs e a internet das coisas são muito mais valiosas por sua conexão à nuvem.

Hoje, durante o lançamento em São Paulo de duas novas linhas de produtos – o processador Xeon E5-2600v4 e os discos SSD Data Center Family –, a Intel mostrou um pouco de como essa aposta na nuvem se reflete na atuação da empresa por aqui.
“A cloud hoje é a grande ruptura do mercado corporativo e é isso que estamos tentando mostrar para as empresas do País”, afirma Fábio de Paula, diretor do segmento corporativo da Intel Brasil.

Resultados

O investimento das empresas em soluções de computação em nuvem tem impactado positivamente os resultados globais da Intel. No ano passado, os dispositivos de data center geraram US$ 16 bilhões em receitas para a empresa, crescimento de 11% sobre 2014.
As soluções em Internet das Coisas (IoT da sigla em inglês) também cresceram, gerando faturamento de US$ 2,3 bilhões. Por outro lado, a receita de dispositivos para computadores teve queda de 8% em relação a 2014.
Segundo Fábio de Paula, a facilidade trazida pelo nuvem tem garantido a procura pela tecnologia em âmbito global: “Antes da cloud, era preciso comprar um servidor, instalar uma pilha de software e ter o aplicativo ou serviço web instalado nesse servidor. Isso leva muito tempo e demanda muito trabalho e conhecimento específico. Hoje, é possível contratar empresas de serviço de nuvem, o que agiliza o processo de meses a semanas ou até mesmo minutos”.
Reinaldo Affonso, diretor de tecnologia da Intel na América Latina, acredita que a adoção da nuvem acontecerá em todos os setores econômicos brasileiros.
“Não somente empresas que tem o core em tecnologia devem usar a cloud. Numa fazenda que vive de criação de gado, por exemplo, é possível administrar números e dados para fazer uma inseminação mais eficiente, aumentando a produtividade desse negócio”, diz Affonso.
A empresa planeja divulgar a tecnologia em encontros com empresas nacionais. “Queremos ajudar o ecossistema geral a usar a cloud, cuja eficiência já está mais do que comprovada no mercado internacional. Essa tecnologia será um dos grandes motores da transformação digital das empresas brasileiras”, conclui o Fábio de Paula.


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