Por que a cibersegurança está em alta nos EUA

Existem oportunidades para profissionais estrangeiros nos EUA / Alexandre Delbos
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Existem oportunidades para profissionais estrangeiros nos EUA / Alexandre Delbos
Existem oportunidades para profissionais estrangeiros nos EUA / Alexandre Delbos

Às portas de uma nova década, vivemos num mundo cada vez mais tecnológico e em contínua e acelerada transformação digital.

Mas nem tudo são flores nesse cenário. Na mesma velocidade em que a tecnologia ocupa lugar de destaque em nosso cotidiano, os ataques cibernéticos também avançam, tornando-se a atividade criminosa que mais cresce em todo o mundo.

As redes e toda a infraestrutura tecnológica são mais extensas, complexas e sofisticadas.

Com isso, a amplitude do ambiente virtual que necessita de proteção e monitoramento contra ataques também cresceu de forma exponencial.

Para se ter uma ideia da dimensão desse impacto, nos próximos cinco anos os custos para as empresas em todo mundo com os efeitos do crime cibernético podem atingir US$ 5,2 trilhões, de acordo com estudo conduzido pela Accenture e o Ponemon Institute.

O desafio que se coloca não é mais uma questão de considerar se ameaças de segurança surgirão ou violações de sistemas acontecerão, mas sim quando elas serão efetivadas.

Demanda por profissionais

Sérgio Barbosa, da Scripta Consulting / Divulgação
Sérgio Barbosa, da Scripta Consulting / Divulgação

Nesse cenário, profissionais de segurança cibernética e especialistas de tecnologia da informação que atuam no combate a ameaças virtuais estão entre os mais demandados em todo o mundo, e principalmente nos Estados Unidos, onde a preocupação em proteger sistemas vitais de defesa é uma premissa máxima.

Com a crescente preocupação com a segurança de dados e o direito a privacidade tornando-se cada vez mais essencial, esse segmento profissional ganha cada vez mais luz, contribuindo para preservar a confiabilidade do usuário comum nos diversos serviços acessados diariamente, desde os meios de pagamento até prontuários médicos, que estão entre alguns dos considerados mais sensíveis.

Análise feita recentemente pelo site de empregos Indeed mostra que nos Estados Unidos, na área de segurança cibernética, o posto mais bem remunerado é o de engenheiro de segurança de aplicativos, com salário médio de US$ 128 mil ao ano.

Outros cargos com salários atraentes são o de diretor de segurança da informação, com ganho médio de US$ 127 mil por ano e engenheiro de nuvem, com salário médio de US$ 126 mil ao ano.

A cultura da inovação nos Estados Unidos, com respeito à diversidade, vem sendo desenvolvida por muitas décadas e é um importante pilar no desenvolvimento do país.

Os EUA estão sempre abertos a novos projetos e profissionais que contribuam com o seu crescimento.

Vale destacar também que os Estados Unidos são líderes globais em pesquisa e desenvolvimento e registram mais patentes internacionais do que qualquer outro país.

Entre as 20 principais universidades do mundo, 15 estão localizadas nos EUA.

Entre as 100 principais universidades americanas que mais investem em pesquisa e desenvolvimento nas áreas de ciência e engenharia, dois terços são universidades públicas, segundo dados do Select USA.

Internacionalização do currículo

Esse ambiente pró-inovação pode ser a porta de entrada para profissionais experientes que buscam ampliar seus conhecimentos no setor de segurança da informação, e internacionalizar o currículo.

Dessa forma, é cada vez mais valorizado ter uma experiência em outra cultura. No passado isso era um diferencial, nos dias atuais é quase que um quesito vital para alçar voos mais altos.


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