O segmento da certificação digital, que numa primeira onda ficou atrelado ao cumprimento de obrigações com o governo, se prepara agora para uma nova fase, de grande expansão.
Vivemos num mundo movido pela novidade das tecnologias e o certificado digital, que é a identidade digital de pessoas jurídicas, é também, cada vez mais, das pessoas físicas.
Há tempos entendemos que é muito interessante o caminho da assinatura digital e do uso do certificado por parte das empresas, não só para cumprir essas obrigações, mas para uso em diversas tarefas do dia a dia.
A partir da utilização da assinatura digital que o certificado digital permite, é possível implantar uma nova cultura empresarial.
Desde o controle de acesso na entrada da empresa à manipulação de estoques, relacionamento com fornecedores e clientes, tudo pode ser feito de forma segura e sem o uso de documentos físicos.
Planejamento, gestão financeira, contratos. De um complicado plano estratégico ao simples envio de um email, tudo pode passar a ser regulado pela certificação digital, com rastreamento do autor ou autores das ações.
Novo patamar
A convergência do mundo real com o digital é inevitável. Nos últimos quinze anos o setor emitiu em torno de 10 milhões de certificados digitais válidos.
Agora, estamos prontos para entrar em um novo patamar, sair das aplicações públicas e entrar em novas fronteiras, ajudando as empresas e as pessoas físicas, e não só os contadores, a dar uma conotação positiva a esta ferramenta.
Nesse sentido, a ampliação do uso do smartphone fomenta um choque cotidiano na maneira de fazer as coisas e os negócios.
Um bom exemplo nesse sentido se deu no Poder Judiciário. No início da certificação digital, há mais de uma década, era preciso explicar muito como funcionava o sistema.
Hoje, é inconcebível que um juiz, promotor ou advogado ignore a forma de atuar no meio virtual.
Outro segmento que tem crescido nesse sentido é o voltado aos profissionais da saúde. Com a adoção dos prontuários eletrônicos, que permitem acompanhar todo o histórico do paciente, tratamentos e medicações.
Todos estão atuando de forma mais segura, rápida e prática.
Um ponto destacado se dá a partir de novembro, quando o eSocial será exigido a um rol de milhões de empresas.
Por que não aproveitar o momento e ampliar o uso, implantar uma ferramenta que permite reduzir custos e, o que é melhor, atuar em níveis de segurança altíssimos, que só a certificação digital permite?
Olhar para o futuro
Na primeira fase, a certificação digital tornou os sistemas menos sujeitos às fraudes, facilitou envio de relatórios, o pagamento de tributos, entre outras coisas. Aos poucos, novas funções estão sendo agregadas.
O controle que pode ser implantado com a ajuda do certificado digital:
- permite eliminar gargalos e desperdícios;
- acaba com a necessidade de se manter arquivos físicos e espaços para a guarda de documentos;
- elimina o deslocamento e contratação de mensageiros para a assinatura de documentos e contratos, assim como a necessidade e o custo de cópias autenticadas e reconhecimento de firmas.
Mais do que tudo isso, reduz a burocracia própria nos relacionamentos empresariais e públicos, a vida fica mais fácil e permite aos conglomerados a dedicação integral à atividade core.
Neste mês, a Serasa Experian está completando 50 anos de atuação como empresa especialista em lidar com dados, num ambiente totalmente seguro.
Falar em segurança chega a ser redundante, por nossa reputação, ao mesmo tempo que é um privilégio e uma grande vantagem em termos de relacionamento empresarial.
Essa reputação é que nos move cada vez mais em buscar mecanismos corretos e seguros.
Por isso passamos a oferecer esse pacote de ações para empresas que, como nós, estão dispostas a olhar para o futuro de outra forma.
Os relacionamentos e a forma de produzir estão mudando e é preciso que haja a adequação a esse novo momento.
- Maurício Balassiano é diretor de Certificação Digital da Serasa Experian