Banco Inter quer ser o primeiro banco brasileiro 100% na nuvem

O Banco inter lançou recentemente o serviço de banco digital para pequenas e médias empresas / Renato Cruz/inova.jor
Compartilhe

O Banco inter lançou recentemente o serviço de banco digital para pequenas e médias empresas / Renato Cruz/inova.jor
O Banco inter lançou recentemente o serviço de banco digital para pequenas e médias empresas / Renato Cruz/inova.jor

O Banco Inter quer se tornar o primeiro banco brasileiro 100% na nuvem. Controlado pela família Menin, dona da incorporadora MRV, oferece contas digitais sem a cobrança de tarifa desde 2015.
“Como banco de varejo, já nascemos digitais”, afirma João Vitor Menin, presidente do Banco Inter. “Nunca chegamos a ter agência de rua.”
Sediado em Belo Horizonte, o Banco Inter (que até recentemente se chamava Intermedium) tem um projeto de migrar todos os seus servidores para a Amazon Web Services (AWS).
“Vamos ser o primeiro banco a estar 100% na nuvem no Brasil, até meados do ano que vem”, diz o executivo. “Já vamos migrar grande parte do nosso parque de servidores até o fim do ano.”
Executivos do banco têm se reunido com representantes da AWS e do Banco Central para adequar a operação à regulação brasileira. O projeto começou há cerca de seis meses.
A AWS informou que, além do Banco Inter, têm empresas de serviços financeiros como Nubank, Ebank, Capital One e Pacific Line que são seus clientes no Brasil.
Na Alemanha, o N26 foi o primeiro banco a estar 100% na AWS.

Parcerias

Cerca de 30% dos clientes do Banco Inter têm de 25 a 35 anos e 70% são do sexo masculino. Do ponto de vista geográfico, apesar da concentração nas cidades maiores, existem clientes em 4 mil dos 5,5 mil municípios brasileiros.
“O propósito do banco é a democratização bancária”, afirma o executivo de 35 anos.
O banco busca parcerias com outras empresas de serviços financeiros, incluindo fintechs.
“Nossa plataforma é aberta”, aponta Menin. “Temos alguns produtos e serviços que são nossos flagships, como crédito imobiliário. Mas vamos lançar consórcio, que não é do Banco Inter. Já oferecemos seguros, mas não temos seguradora.”
Em junho, o banco tinha 184,7 mil clientes, comparados a 20,4 mil no mesmo mês de 2016. A meta é chegar ao fim do ano com 350 mil clientes digitais e, no ano que vem, alcançar a marca de 1 milhão.
Recentemente, lançou um produto para pequenas e médias empresas, no qual espera ter 340 mil contas até o fim do ano.
Criado há 22 anos, o Banco Inter tem uma carteira de crédito imobiliário de cerca de R$ 2,4 bilhões, que corresponde a mais de 1% do segmento no País.

'O propósito do banco é a democratização bancária', afirma João Vitor Menin, do Banco Inter / Renato Cruz/inova.jor
‘O propósito do banco é a democratização bancária’, afirma João Vitor Menin, do Banco Inter / Renato Cruz/inova.jor


Compartilhe
Publicação Anterior

Quando os robôs chegam ao serviço público

Próxima Publicação

Por que o setor de infraestrutura precisa de mais software

Veja também

Há milhares de aplicações de negócios do machine learning que ninguém ainda explorou ou descobriu / Mo Riza/Creative Commons

Quando os robôs assumem o controle

Compartilhe

CompartilheAssim como as governantas robôs, os carros voadores e as casas flutuantes dos desenhos animados futuristas das décadas de 1980, a inteligência artificial é uma promessa de longa data, que permaneceu no imaginário e fora […]


Compartilhe
Startups selecionadas podem passar por processo de aceleração com acompanhamento da ACE / Divulgação

Enel busca startups para parcerias e investimento

Compartilhe

CompartilheA Enel, empresa italiana de energia, busca startups para investimento ou parcerias comerciais estratégicas. Seu programa Energy Start está com as inscrições abertas até 30 de setembro. As startups interessadas precisam ter projetos nos seguintes […]


Compartilhe