Startup de realidade virtual lança projeto com as sete maravilhas do mundo

A aplicação de realidade virtual já está disponível para compra em lojas de apps / National Science e Media
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A aplicação de realidade virtual já está disponível para compra em lojas de apps / National Science e Media / Creative Commons
A aplicação de realidade virtual já está disponível para compra / National Science e Media /Creative Commons

Com o sucesso da exposição Dinos do Brasil, a VR Monkey, brasileira focada em realidade virtual, lançou recentemente o projeto 7VRWonders, em que é possível conhecer as sete maravilhas do mundo antigo sem sair de casa.
Os dinossauros podem ser vistos, desde dezembro do ano passado, em uma exposição permanente no Museu Catavento Cultural, em São Paulo.
Toda baseada em realidade virtual, a apresentação foi desenvolvida pela startup brasileira com recursos da Lei Rouanet.

Projeto

Para cada exibição dos Dinos do Brasil, são disponibilizados 25 lugares. Esse é a quantidade de computadores, cadeiras e óculos de realidade virtual disponíveis na sala, que garantem a experiência completa.
“Tivemos como parceiros pesquisadores da Universidade de São Paulo. Não queríamos que fosse só uma experiência realística, mas com conteúdo compatível com o que aconteceu na época”, diz Pedro Kayatt sócio-diretor da startup.
Experiência parecida pode ser vivida no aplicativo 7VRWonders, também criado pela startup e já disponível para uso individual nas lojas de aplicativos especializados por US$ 7,99.
A intenção, segundo Kayatt, é levar a nova aplicação para museus e escolas, assim como acontece com a exposição de dinossauros.

Mercado brasileiro

A startup funciona atualmente com 10 pessoas, a maioria engenheiros e designers. No ano passado, segundo Kayatt, faturou R$ 1,2 milhão.
Entre os clientes da startup estão grandes empresas que compram o serviço de produção de realidade virtual, como a Chevrolet.
Apesar disso, o empreendedor afirma que o mercado brasileiro ainda é muito incipiente.
“As aplicações de realidade virtual ainda são muito pouco conhecidas. Quem mais procura as soluções são as empresas, normalmente para usar em eventos. Poucas pessoas têm acesso ao equipamento que ainda é caro”, diz.

Mão de obra

Segundo Kayatt há poucas empresas atuando no ramo, apesar de haver muitos desenvolvedores interessados em programar a tecnologia.
“Para movimentar o mercado seria necessário a sociedade entender as capacidades reais da tecnologias. A maioria das pessoas não sabe o que pode ser feito e acredita que serve só para os vídeos de montanha russa ou jogos mais simples. Isso não é nada em frente ao que a tecnologia pode oferecer”, completa.

Dinos

A exposição Dinos no Brasil pode ser vista de terça a domingo no museu Catavento Cultural. Os valores de entrada são R$ 6 (inteira) e R$ 3 (estudantil).


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