Por que a agilidade se tornou um conceito fundamental

Os usuários já não esperam nem 6 segundos para que um aplicativo rode seu conteúdo / Susanne Nilsson/Creative Commons
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Agilidade: Os usuários já não esperam nem 6 segundos para que um aplicativo rode seu conteúdo / Susanne Nilsson/Creative Commons
Os usuários já não esperam nem 6 segundos para que um aplicativo rode seu conteúdo / Susanne Nilsson/Creative Commons

A economia compartilhada não é um conceito distante ou atado ao futuro. É uma realidade já em curso. Para as companhias, isso se traduz em grandes inovações e em uma forma de gerenciamento cada vez mais ágil.
Todo empresário precisa ter um olho no que estão fazendo as startups e outro no que está sendo criado na academia, mas também precisam trazer ideias criativas e inovadoras à mesa.
Aqui é, precisamente, onde agilidade se converte numa palavra fundamental. A agilidade permite que diversos membros de uma mesma comunidade se reúnam a partir de lugares distintos do mundo para compartilhar perspectivas e ações em tempo real, podendo, assim, inovar de uma maneira muito mais rápida e eficaz.
A rapidez se converteu num requisito. As companhias que tiverem uma aproximação apenas tímida da economia dos aplicativos estão destinadas a fracassar.
A agilidade é a única forma de responder às demandas dessa nova geração que procura serviços e personalizados.
Os usuários já não esperam nem 6 segundos para que um aplicativo rode seu conteúdo, tampouco querem perder tempo ao telefone até que alguém resolva atendê-los em seus bancos.
Os millenials já não temem a mudança e estão cada vez mais ávidos por tecnologia. O que temem, na verdade, é perder tempo com burocracia ou com atividades que não lhes traga nenhum prazer.
É por isso que as companhias que querem prosperar nessa nova era têm de aprender como se transformar de maneira rápida, para melhorar constantemente a experiência que oferecem a seus clientes.

Aluguel de produtos e serviços

Claudia Vásquez, da CA Technologies / Divulgação
Claudia Vásquez, da CA Technologies / Divulgação

Além disso, os millenials estão cada vez mais dispostos a alugar do que a comprar produtos ou serviços, por duas razões básicas: o aluguel mensal é mais barato e pode ser interrompido a qualquer momento quando o produto/serviço deixar de ser usado.
E é aqui que as empresas devem seguir essa lógica e maximizar o aluguel de serviços na nuvem, por exemplo – são escaláveis, seguros e mais econômicos.
Os prestadores de gestão de serviços têm feito com que esses serviços estejam disponíveis para companhias de médio porte também. Todos saem ganhando.
Os negócios têm usado a gestão ágil, o DevOps e diversas metodologias de entrega como uma forma de encurtar o tempo de chegado ao mercado daqueles produtos totalmente influenciados pela retroalimentação de seus clientes.
Ainda que seja um fenômeno recente na América Latina, está se tornando cada vez mais importante, porque as companhias da região têm facilidade para se adaptarem de maneira rápida a novas realidades – e também, é claro, pelas notórias habilidades de comunicação dos latinos.
Estou segura de que a economia dos aplicativos tem um papel social importante, já que permite às empresas chegarem a consumidores aos quais antes não tinham acesso.
A nuvem, a mobilidade e as redes sociais são os principais motores dessa economia dos aplicativos.
É obrigação das companhias entender que os consumidores têm agora mais opções e, além de tudo, se consultam entre si – mesmo além das fronteiras geográficas – e que, dessa maneira, somente sobreviverão as marcas que realmente entendam e respeitem suas necessidades.

 


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