Criado no ano passado, o Cubo Coworking Itaú tornou-se um espaço de referência para startups digitais, principalmente para as chamadas fintechs, que oferecem serviços financeiros.
Recentemente, a Saint-Gobain fechou uma parceria com o Cubo. O que uma empresa de materiais de construção e industriais busca nesse ambiente?
“É um projeto muito importante para nós”, afirma o presidente da Saint-Gobain para o Brasil, Argentina e Chile, Thierry Fournier. “Resolvemos nos aproximar de startups para acelerar a inovação.”
A ideia é que dirigentes da Saint-Gobain passem pelo menos um dia por semana no Cubo para interagir com startups.
As oportunidades inicias, de acordo com Fournier, são de melhorar a atuação da empresa em áreas como marketing e tecnologia da informação.
Num segundo momento, o executivo espera que a presença da Saint-Gobain no Cubo atraia empresas iniciantes que atuem em outros setores.
Prioridades
Fournier enumerou três prioridades da área de pesquisa e desenvolvimento da empresa:
- localizar formulações de produtos, para reduzir a dependência de insumos importados, que têm impacto da variação do dólar;
- criar soluções particulares para o Brasil, como novos novos materiais para encanamento de esgotos, já que a água de esgoto daqui é mais ácida que em países de clima mais frio;
- avançar na indústria 4.0, com sistemas que permitam a colaboração entre humanos e robôs.
A Saint-Gobain tem um centro de pesquisa e desenvolvimento em Capivari (SP). Presente há 79 anos no Brasil, a empresa é responsável pelas marcas como Brasilit, Isover, Weber Quartzolit e Telhanorte.
Em julho, a TIM Brasil também anunciou uma parceria com o Cubo.