Lenovo espera que PCs comecem a sair da crise

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A expectativa é que caia em 18% a venda de computadores este ano no Brasil / Foto: Divulgação/ Flickr/Lenovo
A expectativa é que caia em 18% a venda de computadores este ano no Brasil / Foto: Divulgação/Lenovo

As vendas de computadores despencaram no ano passado. Segundo dados da consultoria IDC, a redução chegou a 36% no Brasil, resultando no pior ano desde 2005.
A expectativa para este ano é de mais um período difícil para as fabricantes de computadores, com retração prevista de 18% nas vendas. Na contramão dessa projeção negativa está o presidente da Lenovo no Brasil, Sílvio Stagni, que acredita em melhora nos próximos meses.
“Esse ano estamos vendo uma estabilização. Ainda fazemos uma previsão de queda, mas será pequena, de 5% ou 6%, mas o mercado tende a ficar praticamente estável para voltarmos a crescer”, disse Stagni, durante evento de lançamento de nova linha de produtos.
A crise econômica brasileira não foi o único fator na queda do mercado, segundo o executivo da Lenovo. Na linha de consumo, Stagni destacou a preferência do consumidor por tablets e celulares novos, e o interesse menor na troca de computadores obsoletos por produtos mais recentes.
No caso dos computadores corporativos, no entanto, a tendência é outra, o que explica uma taxa menor de queda em relação aos de consumo. “Apesar de ter sido afetado, cresceram as vendas de computadores com um processador maior. O que vemos é que sim, algumas empresas sofreram com a crise econômica, mas não estão deixando de investir em equipamentos específicos”, completou Stagni.

Computadores conversíveis

Para os próximos anos a expectativa apresentada pelo executivo é que aumente o consumo de computadores conversíveis, que servem tanto como notebooks e tablets. “No mercado de consumo esse é um seguimento ainda muito pequeno, mas é a tendência que mais cresce. Estamos apostando em vários produtos nesse sentido para atingir esse público interessado”, disse Stagni.
A suspensão da Lei do Bem, que retira os incentivos fiscais das empresas de tecnologia instaladas no Brasil, também tende a impactar as vendas do setor. Segundo estimativa da IDC, haverá um crescimento de 20% no tíquete médio. Os produtos devem ficar pelo menos 10% mais caros na comparação ao ano passado.
“A Lei do Bem nos dava isenção de Pis/Confins e com a suspensão dela este ano devemos aumentar o valor dos produtos”, confirmou o presidente da Lenovo Brasil.


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