A final da segunda temporada do reality show MasterChef Brasil, que revelou o ganhador pelo Twitter, foi o episódio mais comentado no microblog da história do programa. Das 22h30 desta terça (15) até a 1h15 da madrugada de quarta-feira (16), foram mais de 1,8 milhão de Tweets, que geraram 81,7 milhões de impressões (quantidade de vezes em que os Tweets relacionados ao programa foram visualizados na plataforma).
Os principais picos de audiência do Twitter são o Lollapalooza Brasil, com 45 milhões de impressões, o BBB15, que chegou em 33,4 milhões, e a estreia da Xuxa na Record, com 22 milhões.
No Brasil, a experiência da segunda tela, uso de dispositivos móveis para oferecer uma extensão do conteúdo apresentado na TV ou durante algum evento, é consolidada em redes sociais como o Twitter e Facebook e também já apresenta bons resultados no Snapchat e Instagram, que visam a audiência mais jovem.
Não há exemplos anteriores no país de interação entre primeira e segunda tela, pensado desde o princípio e fazendo parte da produção, como o que foi visto no MasterChef.
A vantagem da utilização da segunda tela é que o telespectador ganha uma experiência melhor com o seu programa favorito, através de ações realizadas para maximizar o engajamento da atração. E as marcas também podem ganhar, através de publicidade.
Hoje, anunciantes aproveitam esses picos de audiência da segunda tela para apresentar ações de merchandising, promoções e conteúdo relacionado. Em breve, as melhores oportunidades no país devem estar nos exemplos já vistos lá fora, como mostrar uma roupa ou acessório que a artista estiver usando durante a novela, apresentar teasers de conteúdo que provoquem o interessem das pessoas em continuar acompanhando determinado programa, conversas com celebridades, cantores contando as diversas faces da experiência de um evento ou seus bastidores, conteúdo adicional de um evento esportivo feito por marcas ou a continuidade da conversa iniciada nos comerciais de 30 segundos exibidos na TV.
O que as marcas precisam entender é que, mais importante do que usar as redes sociais, é saber criar e contar histórias que aumentem o interesse da audiência, sem invadir o feed quando não se tem uma boa proposta.
Foto: Band/MasterChef Brasil