Quais são os desafios do comércio eletrônico no Brasil? Será que é uma boa aposta no atual momento econômico do país?
Esses foram alguns dos temas do quarto episódio do inova.jor cast, que traz semanalmente discussões sobre inovação, negócios e tecnologia.
O podcast está disponível no Spotify, no Deezer, no iTunes e no SoundCloud.
“Apesar da volatilidade da economia brasileira nos últimos anos, o crescimento do volume de compras no e-commerce foi positivo. Nunca abaixo de dois dígitos”, disse René Abe, CEO e presidente da Rakuten Brasil.
“Assim, às vezes, há varejistas que buscam o comércio eletrônico como tábua de salvação para o faturamento”, afirma o especialista.
No entanto, ele alerta que não é um sistema simples. “Pode ser tão ou mais complexo do que o comércio físico”, conclui Abe.
A Rakuten é a maior plataforma de e-commerce do Japão, com mais de 77 mil lojistas e 1,3 bilhão de compradores cadastrados em todo o mundo.
Comércio eletrônico na prático
Gabriel Garbin, proprietário do Center Garbin, e-commerce há 10 anos no ar, chama a atenção para alguns erros comuns cometidos no mercado.
“Abrimos nosso comércio físico para trabalhar omnichannel. Mas não faço diferenciação entre os meus dois canais de venda”, disse o executivo.
“Tem de pensar no negócio como um todo. É preciso dar um passo de cada vez, se apoiar em parceiros e ter controle sobre o que você está fazendo”, diz Garbin.