Huawei: ‘Chegamos ao momento de conectar o campo’

Juelinton Silveira, diretor de Comunicação e Relações com o Governo da Huawei Brasil, conversa com Renato Cruz, editor do inova.jor, sobre internet das coisas aplicada ao agronegócio
Compartilhe

A internet das coisas (IoT, na sigla em inglês) promete trazer grandes mudanças ao agronegócio.

“No Brasil, estamos nesse momento de conectar a área rural, e criar todo esse ecossistema de empresas que produzem os sensores e que prestam serviços no campo ao produtor”, afirmou Juelinton Silveira, diretor de Comunicação e Relações com o Governo da Huawei Brasil.

Recentemente, o executivo visitou aplicações na China que mostram o potencial do IoT para a agricultura. Ele destacou três delas: a estufa inteligente, a irrigação inteligente e o controle de pragas inteligente.

“O interessante é que todas elas poderiam ser monitoradas remotamente”, disse Silveira. “Com o celular, é possível controlar todos os sensores, e todas as ações que podem ser feitas nesses três sistemas.”

Uma vantagem demonstrada pelas aplicações é a redução no uso de insumos, incluindo água.

“Em 2050, haverá 10 bilhões de pessoas no mundo e talvez não tenhamos água suficiente para aumentar vertiginosamente nossa produção. Com agricultura de precisão, conseguimos diminuir o uso da água e impactar muito menos o meio ambiente. É um resultado muito bom para a sociedade”, explicou.

Vaca conectada

Na pecuária, uma aplicação interessante da internet das coisas é a vaca conectada, demonstrada pela Huawei no ano passado durante o evento Futurecom, em São Paulo.

Sensores aplicados à vaca leiteira possibilitam melhorar a qualidade do leite e o volume produzido.

“Numa província da China, numa fazenda em que temos esse piloto, passou de 85% para 95% a acuracidade para identificar o cio da vaca, que é o momento em que ela vai poder ser inseminada. Isso aumentou a produção de leite em 25% nessa fazenda”, destacou o executivo.

No Brasil, ainda existe necessidades básicas a serem atendidas, como a ampliação da cobertura da rede de comunicações móveis.

“Ainda temos aproximadamente 97 mil antenas. Se formos comparar, a China já tem mais de 3 milhões de antenas. Já os EUA têm mais de 500 mil antenas. O que isso mostra? Que a conectividade no Brasil ainda não chegou num nível necessário para conectar a área rural.”

Para saber mais sobre o IoT no campo, assista ao vídeo com a entrevista de Juelinton Silveira à Conexão Huawei.


Compartilhe
Publicação Anterior

Votorantim Cimentos lança desafio de inovação aberta

Próxima Publicação

Inovação precisa ser vista como opção de investimento

Veja também

Ericson Scorsim lança o livro eletrônico 'Direito das Comunicações' / Divulgação

Como o direito das comunicações afeta as empresas

Compartilhe

Compartilhe Apesar de usar intensivamente os serviços de comunicações (telefonia, internet e televisão), o brasileiro ainda conhece pouco as leis que regulamentam essas atividades e as obrigações das empresas do setor. Diante da escassez de […]


Compartilhe
O primeiro workshop do ano será no Osmose Coworking / Patricia Barão/inova.jor

Participe do workshop sobre inovação na mídia

Compartilhe

Compartilhe O mercado de comunicação tem mudado rapidamente. Avanços tecnológicos tornam possíveis novos modelos de comunicação, ao mesmo tempo em que colocam em risco negócios estabelecidos. Conduzido por Renato Cruz, editor do inova.jor, o workshop vai apresentar conceitos de inovação e […]


Compartilhe
Christopher Klotzbach diretor da Flurry fala sobre mobile 2.0 / Mariana Lima / inova.jor

Para onde vai o mercado de aplicativos

Compartilhe

CompartilhePara Christopher Klotzbach, diretor da Flurry Analytics, a experiência dos usuários de aplicativos entra numa nova fase, que ele chama de Mobile 2.0. O executivo tem uma visão privilegiada desse mercado. Pertencente ao Yahoo, a Flurry […]


Compartilhe