Como conseguir investimento para sua startup

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Como conseguir investimentos para sua startup
Planejamento é essencial na busca por investimento / Ken Teegardin

Ao longo dos últimos anos, ter uma startup de sucesso se tornou sonho de muitas pessoas. Com os casos de sucesso, o empreendedorismo acabou se mostrando uma saída para muitos.

No entanto, mais do que ter garra e vontade para fazer o negócio dar certo, é preciso de mais um ingrediente na receita: investimento. Dinheiro faz o negócio ganhar impulso e, mais do que isso, pode trazer inteligência de mercado à startup.

Mas a pergunta sempre insiste em aparecer nessa etapa: como captar investimentos? Como convencer as pessoas que é uma boa correr o risco?

Assim, o fato é que não há fórmula mágica. Ainda assim, algumas decisões acertadas podem ajudar o negócio a decolar mais facilmente. E conquistar a atenção de pessoas com dinheiro e experiência para investir no negócio.

Primeiros passos

Primeiramente, o mais importante: entenda o seu negócio. Avalie os riscos, compreenda o mercado, avalie concorrentes. É ótimo se dedicar à empresa, mas não dá pra ser só coração. Também é preciso ser razão na sua startup.

Se você não for essa pessoa, talvez seja uma boa conseguir um sócio que equilibre a balança. Isso mostrará que há um time coeso por trás do empreendimento.

Depois disso, entre no mercado e tente ganhar tração. Obviamente, sem muito investimento é mais difícil. Assim, é preciso faturamento suficiente para comprovar que seu negócio pode ser rentável, com lucro.

Por fim, nesse primeiro estágio, compreenda o quanto vale de sua empresa – o chamado valuation. Para isso, faça o cálculo entre o que você fatura e o valor da sua ideia. Mas fique com o pé no chão! Exageros afastam investidores.

Mergulho no mercado

Depois de compreender o que é e como funciona sua startup, é a hora de entender o mercado. Não adianta sair por aí em busca de investimentos se você não tiver isso muito claro. Compreenda todas as suas possibilidades.

“O empreendedor deve buscar todos recursos disponíveis para desenvolver seu projeto”, explica o Sebrae, em seu e-book para investimentos. “Claro que todo negócio precisa de dinheiro, mas muitas vezes não é de recursos financeiros que um projeto precisa, em especial no começo”.

No entanto, se você tiver claro que o necessário é uma injeção monetária, conheça as possibilidades:

  • Investidor anjo e/ou capital semente. São investidores experientes, especializados em negócios em fase inicial. Ajudam o empreendedor, inclusive com capital humano. Mas, claro, não resolvem tudo da startup.
  • Venture capital. É quando um investidor aplica dinheiro numa startup e, em troca, recebe uma porcentagem do negócio. Torna-se sócio. Geralmente, investe em startups que já testaram o produto.
  • Crowdfunding. Quando várias pessoas ajudam com pequenas quantias para, ao final, chegar ao valor necessário. Elas, geralmente, recebem pequenas porcentagens da empresa em troca.
  • Editais, bolsas ou programas. Incentivos fiscais fornecidos por instituições públicas ou privadas.

Por fim, entenda qual modalidade é mais interessante para o negócio. Mergulhe nas opções, compreenda as possibilidades. Cerque-se de tudo que ajudar a entrar no mercado com um fôlego maior. O preparo é tudo.

De olho na startup

Após ter definido todas as diretrizes e objetivos de sua startup e, também, as melhores opções de mercado, chega o momento de partir para a ação.

“Saber como os investidores avaliam os projetos aumentará suas chances de sucesso”, ressalta, novamente, o Sebrae.

Assim, é importante ir para o mercado com várias perguntas respondidas. Quanto você quer ou precisa captar? Como esse dinheiro será usado? Qual o modelo de negócio? Como você chegou nessa valuation? Quais mercados podemos alcançar? O produto é escalável, atinge vários públicos e lugares?

Entenda, também, o que a maioria dos empreendedores procuram e se o momento é favorável.

Também é preciso juntar todas essas informações principais numa apresentação rápida e elegante. É o chamado pitch, usado principalmente em programas de aceleração ou rodadas de investimento.

O usual são apresentações de três minutos. Mas também há casos de pitchs que duram um minuto — é a chamada apresentação de elevador.

“Se usar bem esse tempo, possivelmente será notado pelo investidor, que poderá até lhe dar uma segunda chance para detalhar o projeto e a startup”, diz o Sebrae.

Por fim, também é importante ter uma boa relação com o mercado. Mesmo que seu projeto não seja selecionado num primeiro momento, troque cartões. Faça contatos. Mantenha relacionamento. Isso pode abrir portas no futuro.

O importante é sempre aprimorar o negócio, buscar novas soluções. Caso a sua startup não esteja atraindo o olhar de investidores, repense o negócio.

Refaça as etapas anteriores, compreenda onde está o problema. Às vezes, basta uma pequena alteração para o negócio ganhar tração e a atenção do mercado.


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