Investimento anjo sobe, mas número de investidores cai

Cassio Spina defende a criação de incentivo fiscal ao investimento anjo / Renato Cruz/inova.jor
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Cassio Spina defende a criação de incentivo fiscal ao investimento anjo / Renato Cruz/inova.jor
Cassio Spina defende a criação de incentivo fiscal ao investimento anjo / Renato Cruz/inova.jor

O volume de investimento anjo somou R$ 851 milhões no Brasil em 2016, o que representou aumento de 9% sobre o ano anterior. Apesar disso, o total de investidores caiu 3%, passando de 7.260 em 2015 para 7.070 no ano passado.
As informações constam de uma pesquisa divulgada hoje (28/6) durante o 5º Congresso de Investimento Anjo.
Crescimento do investimento anjo no Brasil em 2016 / Fonte: Anjos do Brasil
Fonte: Anjos do Brasil

Investidores anjo são pessoas físicas que aportam recursos em empresas iniciantes com alto potencial de crescimento.
“Houve uma retração do investidor passivo, que é procurado por empreendedores com oportunidades de investimento”, explicou Cassio Spina, fundador e presidente da Anjos do Brasil, associação responsável pela pesquisa.
Segundo ele, por causa da crise, alguns investidores que são empresários resolveram capitalizar a própria empresa e outros que são executivos optaram por investimentos de menor risco.
Crescimento do investimento anjo no Brasil em 2016 / Fonte: Anjos do Brasil
Fonte: Anjos do Brasil

Ticket médio

O aumento do montante investido, mesmo com a queda do número de investidores, é explicado por um aumento do ticket médio por investidor, que ficou em R$ 120,3 mil.
Isso representa um avanço de 11% sobre o ano anterior.
Spina defende a criação de incentivos para o investimento em startups no Brasil, como os que existem nos Estados Unidos, Reino Unido, França e Portugal.
Esses países criaram incentivos fiscais, que compensam parte do investimento nos impostos devidos, e deram isenção de imposto sobre ganho de capital.
“No Brasil, existe isenção de imposto de renda para investimento em letra de câmbio, mas não em empresa emergente”, destacou Spina.
Segundo Spina, o incentivo tributário para investimento em startups pode aumentar a arrecadação, pois essas empresas pagam tributos e contribuições sobre salários, aquisição de máquinas e equipamentos e contração de serviços, além de impostos sobre seu próprio faturamento.


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