Easy Care Saúde quer humanizar atendimento com tecnologia

Criada em 2015, a Easy Care Saúde conta hoje com 40 funcionários / Divulgação
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Criada em 2015, a Easy Care Saúde conta hoje com 40 funcionários / Divulgação
Criada em 2015, a Easy Care Saúde conta hoje com 40 funcionários / Divulgação

A ideia de criar a Easy Care Saúde surgiu a partir de um momento difícil da vida de Tatiana Giatti, cofundadora e diretora de marketing da startup. Seu pai teve câncer no palato e precisou de atendimento domiciliar por sete meses.
“Foram sete meses intensos”, lembra a empreendedora. Foi durante o tratamento de seu pai que ela conheceu seu sócio, o enfermeiro Carlos Appel, diretor técnico da Easy Care.
Ele gerenciava profissionais de saúde numa empresa de home care que atendeu o pai de Tatiana.
Carlos Appel  e Tatiana Giatti resolveram criar então usar tecnologia para oferecer atendimento mais personalizado e mais humanizado.
“A ideia começou a tomar forma em 2014 e, em 2015, fizemos um piloto, para teste”, conta Giatti. O piloto contou com a participação de desenvolvedores que estavam na Campus Party daquele ano.

Agendamento e localização

O sistema da Easy Care permite contratar e agendar visitas de profissionais de saúde pela internet.
Esses profissionais têm um aplicativo com geolocalização, em que fazem check-in na casa do paciente, para garantir que a agenda está sendo cumprida.
“Antes da Easy Care, eu não tinha gestão do que acontecia nas residências dos pacientes”, afirma Appel. “Com nosso sistema, é possível fazer controle de qualidade do atendimento.”
É possível chamar um clínico geral, geriatra, fisioterapeuta, fonoaudiólogo, nutricionista, técnico de enfermagem ou cuidador. Também é possível fazer alguns exames em casa e pedir ambulância.

Investimento

A startup começou com um investimento de R$ 300 mil dos fundadores e, depois que o piloto começou a rodar, recebeu aporte de R$ 1 milhão de um investidor-anjo.
Com 40 funcionários, a Easy Care Saúde tem uma central 24 horas com enfermeiras. “As pessoas querem ser atendidas por alguém que saiba falar com propriedade, que não esteja somente lendo uma ficha”, diz Giatti.
Segundo Appel, os próximos passos são usar wearables (computadores vestíveis) para fazer monitoramento de pacientes e inteligência artificial para análise de dados de saúde.
A startup faz 450 atendimentos por dia, tendo como clientes pessoas físicas e operadoras de saúde. Atualmente, cuida de 650 pacientes em diferentes cidades do País.


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