Todo ano, a consultoria Gartner publica uma versão atualizada de seu ciclo do hype. O gráfico mostra como tecnologias emergentes são vistas pelo mercado, e qual é a expectativa de adoção.
A edição mais recente mostra a realidade virtual na subida da iluminação, estágio em que se encontram as tecnologias prestes a serem adotadas pela sociedade.
A realidade virtual é uma grande aposta de empresas como Facebook, Samsung, HTC e Sony. Apesar de ser uma promessa antiga (que pelo menos desde a década de 1980 está para acontecer), parece que agora alcançou um nível de maturidade suficiente.
Um exemplo de aplicação atual da tecnologia são jogos educacionais desenvolvidos pela Estácio, uma das maiores instituições de ensino superior do País.
Os aplicativos Mistério Fabergé e Riscos Ambientais estão disponíveis para download gratuito no Google Play e, em breve, serão lançados em versão para iPhone.
“O desafio é desenvolver jogos leves, que funcionem em qualquer aparelho”, afirma Roberto Paes, diretor de Tecnologias Educacionais da Estácio. “Os aplicativos de realidade virtual imersiva complementam conteúdos das aulas.”
Ensino à distância
O jogo Mistério Fabergé traz conteúdo da disciplina História da Arte. O usuário precisa encontrar, num museu, quatro ovos Fabergé, obras-primas da joalheria feitas por Peter Carl Fabergé para os czares russos entre 1885 e 1917. Entre os desafios, o jogador deve identificar obras de arte que não pertençam a um determinado movimento artíst
Já o game Riscos Ambientais é um simulador para a disciplina Gerenciamento de Riscos Ambientais. O jogador visita três ambientes (fábrica de tintas, shopping e hospital) e precisa identificar inconsistências ambientais, como acúmulo de lixo e vazamento de produtos perigosos. Durante o jogo, o usuário recebe informações sobre normas e leis ambientais.
Os jogos são desenvolvidos pela Diretoria de Tecnologias Educacionais da Estácio, que conta com uma equipe de cerca de 60 pessoas, e é responsável por desenvolver o conteúdo online da instituição. A Estácio tem 588 mil alunos.
Startups de realidade virtual tem atraído o interesse de investidores, inclusive no Brasil. É o caso da VR Monkey, que também desenvolve conteúdo educacional.