O mercado de games está mundialmente em ascensão e deve gerar US$ 99,6 bilhões até o fim do ano. O valor é 8,5% maior que o mesmo período no ano passado. A estimativa, realizada pela Newzoo, consultoria referência em pesquisas da indústria de games, também prevê movimento positivo no Brasil.
No ano passado, a consultoria classificou o País como o 11.º na lista de países com maior mercado de games do mundo. Segundo a pesquisa, dos 33,6 milhões de usuários brasileiros, 56% investem dinheiro em jogos.
Mirando o mercado em crescimento, empresas estrangeiras e nacionais prometem megaeventos voltados exclusivamente para o público geek e gamer brasileiro.
A Brasil Game Show é considerada um dos principais eventos do setor no País. Em 2015, 300 mil pessoas participaram dos quatro dias de eventos em São Paulo. A edição deste ano acontecerá em setembro e possui ingressos que variam de R$ 75 a R$ 399.
Expectativa
O ano de crise não desanima a perspectiva do mercado nacional. A Geek & Game Rio Festival, por exemplo, acontecerá apenas em 2017, mas é vista como promissora pelos organizadores.
Alexandre Marinho, uma das cabeças do evento e presidente da Supernova – empresa especializada em e-sports, garante que o mercado não será impactado pela atual situação econômica do País.
“O mercado é ímpar e não está acompanhando a crise. Pelo contrário, temos rebatido a crise. As empresas têm percebido essa vantagem e continuam investindo. Além disso, o nosso público procura manter os investimentos em entretenimento. Com certeza, eles vão querer conferir eventos desse porte e não será a crise que vai limitá-los”, disse o executivo.
Com expectativa de público em 70 mil em três dias de evento, o festival carioca contará com áreas para editoras especializadas em geek, especialistas em histórias em quadrinhos, espaço para amantes de filmes e séries de TV, área para o público infantil, além da Arena Gamer com prêmio de R$ 200 mil para o vencedor.