MWC2016: 5 maneiras de tornar seu vídeo viral, segundo o CEO do Buzzfeed

Jonah Peretti, do Buzzfeed, fala sobre vídeo, redes sociais e mobilidade / Renato Cruz/Inova.jor
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BARCELONA

1. Vídeo digital, redes sociais e mobilidade são convergentes

Jonah Peretti, do Buzzfeed, fala sobre vídeo, redes sociais e mobilidade / Renato Cruz/Inova.jor
Jonah Peretti, do Buzzfeed, fala sobre vídeo digital, redes sociais e mobilidade / Renato Cruz/Inova.jor

Quando criou o Buzzfeed, há quase 10 anos, Jonah Peretti odiava celulares. As pessoas recebiam o link para um vídeo no aparelho móvel e diziam: “Não posso ver agora. Assisto depois quando estiver no computador”. Isso era um obstáculo à difusão de conteúdo.
Com a disseminação dos smartphones e o aumento da velocidade dos acesso móveis, a coisa mudou. “Redes sociais, mobilidade e vídeo digital são tendências convergentes”, afirmou hoje o executivo, durante o evento World Mobile Congress (WMC), em Barcelona.

2. Sua audiência é principalmente móvel

O comportamento da audiência mudou drasticamente nos últimos anos:

  • Em 2012, o Buzzfeed tinha 100 milhões de conteúdos vistos por mês. Atualmente, são 6 bilhões.
  • Em 2012, a audiência era principalmente norte-americana, no desktop. Hoje, o serviço está presente em 11 países (incluindo o Brasil) e a maioria da audiência é móvel.
  • Em 2012, o site e os aplicativos próprios eram os principais canais. Atualmente, está em mais de 30 plataformas (como as diversas redes sociais).

O celular é uma maneira mais íntima e pessoal de consumir conteúdo e isso faz com que as pessoas sejam impactadas por conteúdos que falem de suas vidas, segundo Peretti.
Quem vê o vídeo acima, chamado “Weird things all couples fight about” (coisas estranhas sobre as quais todos os casais brigam), normalmente o compartilha com seu par, para rir de experiências conjuntas.

3. Existe um tipo de conteúdo adequado para cada plataforma

President Obama made a BuzzFeed video: Things Everybody Does But Doesn’t Talk About
How did we get Obama to use a selfie stick? Oh, because he wants you to go to https://www.healthcare.gov/.
Publicado por BuzzFeed Video em Quinta, 12 de fevereiro de 2015

A
O Buzzfeed fez um vídeo com o presidente Barack Obama especialmente para seu canal de vídeo no Facebook. Depois, trechos dele foram aproveitados em outras redes, como o momento em que ele diz: “Thanks, Obama!”
Peretti citou a polêmica do vestido branco e dourado ou preto e azul, em que o Buzzfeed perguntava à audiência o que ela achava da cor, como um caso em que a plataforma mais adequada era a web móvel.
“Além de responderem à questão no site, as pessoas mostravam o celular para a pessoa que estava do lado e perguntavam: ‘de que cor é este vestido?'”, disse.
Alguns conteúdos, como a série The Try Guys, ficam melhor no YouTube. (Ou no aplicativo de vídeo que o Buzzfeed lançou hoje, nas versões iOS e Android, conforme anunciou o executivo).

4. Mas alguns servem para todos

Stuffed Chicken Nuggets
FULL RECIPE: http://bzfd.it/1LxTDtr
Publicado por Tasty em Domingo, 21 de fevereiro de 2016

A
Em alguns casos, é possível, obter o máximo de exposição combinando todas as plataformas possíveis. Peretti citou como exemplo o Tasty, canal de vídeos de receitas criado pelo Buzzfeed, que, em cinco meses, acumulou 40 milhões de curtidas.
Um vídeo do canal conseguiu alcançar 82 milhões de pessoas em 24 horas, combinando a audiência do próprio Buzzfeed, Twitter, Pinterest, Snapchat, Vine e Instagram. “Isso não seria possível na época do desktop”, disse o presidente do Buzzfeed.

5. Aprenda com os dados

Para Peretti, do Buzzfeed, vídeo é essencial para quem compete no mercado móvel / Renato Cruz/Inova.jor
Para Peretti, do Buzzfeed, vídeo é essencial para quem compete no mercado móvel / Renato Cruz/Inova.jor

O Buzzfeed distribui seu conteúdo de três formas: seu próprio site (visto no celular ou no computador), seus aplicativos (Buzzfeed, Buzzfeed News e Buzzfeed Video) e outros aplicativos (como Facebook, Twitter e Pinterest).
A empresa usa as informações sobre o resultado de cada publicação para melhorar a performance da próxima, aprendendo com a própria experiência.
“Se um conteúdo não pode ser visto pelo smartphone, ele não existe”, afirmou Peretti.

  • O jornalista viajou a convite da Samsung


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