Economia compartilhada pode mudar a arquitetura e construção

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Economia compartilhada torna arquitetura e construção mais acessíveis / Unsplash
Economia compartilhada torna arquitetura e construção mais acessíveis / Unsplash

O mercado de arquitetura e construção no Brasil, para aqueles que desejam otimização do espaço, bom acabamento e, por que não, visual harmônico, é percebido por grande parte da população como um serviço caro e até mesmo não essencial.

Selecionar um profissional capacitado, poder acompanhar o processo e até mesmo ter a liberdade de escolha dos itens contratados, são fatores que impactam decisão final do cliente.

Todo esse cenário, obviamente, também reflete no profissional, que já sai da faculdade com o desafio, muitas vezes, de se tornar um empreendedor, dono da sua própria marca, já com essas barreiras culturais em vista.

Economia compartilhada

Tiago Nicolielo, da OneHelp / Divulgação
Tiago Nicolielo, da OneHelp / Divulgação

Em tempos em que as pessoas passam mais tempo em casa, fica mais evidente a necessidade de adaptar espaços, seja ao home office, ao espaço de convivência, ao cantinho para as crianças brincarem ou estudarem.

Nunca a casa teve significado tão plural e importante, neste momento de insegurança que o mundo atravessa.

E como podemos unir todas essas pontas, aquecendo o mercado em um momento de crise e atendendo às necessidades das pessoas, de diferentes classes sociais?

Com a economia compartilhada, que vem sido cada vez mais impulsionada pela tecnologia.

Segundo a PWC, esse modelo pode chegar a US$ 335 bilhões em receita até 2025.

Acredito que esse modelo, a ser aplicado para diferentes mercados ou necessidades, traz aos públicos envolvidos algo que existe há milhares de anos: a conexão entre as partes envolvidas.

Mais do que isso, a tecnologia proporciona uma transparência entre as relações que há anos não era possível, em tempo real, no detalhamento que atualmente temos acesso.

Com isso, todas as pontas atuam de forma igualitária.

Sendo assim, relacionando ao exemplo acima, temos o profissional conectado à uma tecnologia que o ajuda a obter clientes e, consequentemente, gerar uma renda extra, mais importante do que nunca neste momento e, por outro lado, os consumidores que têm a clareza do processo de todo o serviço prestado, ou seja, o elo de confiança – fator decisivo para a compra e recompra de um produto ou serviço.

Clientes

Mais do que todos esses fatores, estamos falando de empoderamento não só de profissionais e fornecedores, mas principalmente do cliente.

A forma de consumo tem mudado ao decorrer dos anos, principalmente no Brasil que, muitas vezes, vive cenários desafiadores.

Hoje, lidamos com consumidores que valorizam cada vez mais o investimento feito ao adquirir um serviço e, muitas vezes, lidamos com sonhos.

Sonhos de uma família inteira.

Atualmente, nos relacionamos com clientes conectados, informados, cada vez mais racionais e mais exigentes.

Cabe ao mercado, aos empreendedores, empresas e autônomos, desenvolver tecnologias e formatos que transformem a vida das pessoas, gerem oportunidades e conexões, principalmente em momentos obscuros como este, ajudando a aquecer a economia do país.


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