O que é a computação de borda (edge computing)? E como ela pode melhorar a experiência do consumidor de serviços digitais e facilitar novas aplicações, como o carro autônomo?
Essas foram algumas das questões respondidas no quinto episódio do inova.jor cast, que traz semanalmente novidades sobre inovação, negócios e tecnologia.
O podcast está disponível no Spotify, no Deezer, no iTunes e no SoundCloud.
“Conforme a tecnologia evolui, você precisa ter processamento mais rápido. Não dá pra esperar a nuvem”, contextualiza Luciano Santos, vice-presidente de Secure Power da Schneider Electric Brasil.
“Aí surgiu a edge computing. Você descentraliza o processamento e abre espaço para trabalhar com um tempo de resposta mais rápido, perto de onde os dados são gerados”.
Assim, dentre as aplicações mais interessantes para essa tendência de processamento, estão os carros inteligentes, streaming e até cirurgias robotizadas.
“A edge viabiliza uma transformação de processos de aplicação que é inimaginável”, Luiz Riscado, diretor de Contas Estratégicas do SAS Brasil.
Complementos da edge computing
Para uma melhor experiência com a edge computing, porém, algumas tecnologias auxiliam no processo. Primeiramente, a quinta geração das comunicações móveis (5G).
“O 5G é a via de interconexão entre hubs, quando você descentraliza os processamentos”, afirma Luciano Santos, da Schneider Electric.
Além disso, também há uma questão incremental de segurança.
“A conexão por 5G permite uma transição entre redes. Então, caso haja instabilidade, a informação continua fluindo”.
Assim, também vale ressaltar a importância que a inteligência artificial pode ter nesse tipo de processamento.
“Teremos a capacidade de filtrar os dados obtidos na edge computing de forma inteligente”, disse Luiz Riscado, do SAS Brasil.
“Por isso, se não houver um processo inteligente de filtragem, o potencial de benefícios da tecnologia será muito reduzido”.
Gostei muito do conteúdo de qualidade, parabens !