Empresas ainda enfrentam desafios para indústria 4.0 no Brasil

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Empresas ainda enfrentam desafios com Indústria 4.0 no Brasil
Indústria ainda precisa se modernizar no Brasil / Artyom Schetnikov

Apesar do avanço das novas tecnologias, empresas brasileiras ainda não estão totalmente preparadas para a indústria 4.0.

Foi esse o resultado do levantamento feito pela Totvs, que quis identificar o uso de sistemas de gestão (ERP) para suportar demandas dessa nova era tecnológica.

A partir disso, gerou-se o índice de produtividade. Nele, numa escala de 0 a 1, manufaturas brasileiras atingiram média de apenas 0,52 ponto.

Ou seja: a maioria das empresas ainda não aderiu aos sistemas de gestão em suas áreas e serviços. Isso, de alguma maneira, acaba dificultando a total adesão às novas tecnologias da indústria.

Afinal, fica mais complicado para aplicá-las e extrair dados dos processos.

“Ainda existe um longo caminho para que elas utilizem melhor tecnologias de sistemas de gestão”, apontou a Totvs, em seu estudo.

Os setores e a indústria 4.0

Além disso, o levantamento avaliou em quais setores as empresas possuem suas maiores deficiências ao analisar o uso de ERP.

Primeiramente, o índice revela que há uma alta adoção do ERP na área financeira. Mas o uso da solução ainda é disperso para as demais áreas das empresas.

Como exemplo, só 42% das indústrias consultadas têm a utilização do sistema completo instalado nas áreas de produção e de manutenção.

Da mesma forma, mais da metade das empresas consultadas (57%) afirma ter uma solução de Business Intelligence (BI). Mas apenas 28% apresentam uma integração total desses sistemas com o ERP.

“O que demonstra que poucas indústrias estão de fato transformando os dados em inteligência para o negócio”, concluiu a Totvs em seu estudo.

Metodologia

O estudo entrevistou 800 profissionais responsáveis pelas áreas de TI de indústrias instaladas no Brasil. Todas com faturamento acima de R$ 5 milhões e atuantes em sete setores:

  • bens de consumo,
  • bens duráveis,
  • metal-mecânica/plástico,
  • têxtil/vestuário,
  • química/reciclagem,
  • extrativismo/beneficiamento; e
  • papel/celulose.

Todas as entrevistas foram realizadas entre março e maio de 2019.


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