Nos meus 20 e poucos anos de vida profissional em bens de consumo, quase sempre estive inserido em contextos organizacionais bem estruturados, com papéis bem definidos; porém sem tanta clareza a respeito do impacto de minhas ações na vida das pessoas, especialmente na vida dos pequenos clientes.
Mais especificamente, daquele pequeno varejo que move a economia, quase sempre envergando diante de uma nova crise, mas, apesar de tudo, quase sempre contrariando o prognóstico e resistindo bravamente.
As pequenas e médias empresas (PMEs), aos milhões no Brasil, são o termômetro da nossa economia, e sentem muito fortemente os efeitos das crises econômicas.
Mas são também o nosso motor de arranque e o acelerador do crescimento, já que são responsáveis por mais de 70% dos empregos do setor privado, ou seja, pela inclusão de mais de 50 milhões de brasileiros no mercado de trabalho.
Partindo da premissa de que a história tem nos surpreendido positivamente com soluções empreendedoras para todo tipo de problema, acredito que diante de uma crise – e aqui saliento que, felizmente, acredito que estamos vencendo a fase mais intensa da recente crise e caminhando para um novo ciclo de prosperidade – podemos olhar para o futuro como agentes de mudanças.
Mudanças bem-vindas, sustentáveis e baseadas em soluções criativas.
E, diante deste contexto, positivo e de ação e da importância do protagonismo das PMEs, vejo na inovação e na tecnologia uma saída excepcional para este momento.
Consumo 4.0
Observando o comportamento do mercado, vejo uma excelente oportunidade no consumo 4.0 para o pequeno e médio empresário.
Se até então não havia tecnologia para que este empreendedor pudesse armazenar dados, utilizar inteligência artificial e fidelizar seu consumidor, hoje isso já é possível.
No consumo 4.0, em que o consumidor faz suas escolhas de compra a partir de informação qualificada, que atende de forma praticamente personalizada às suas necessidades, o pequeno e médio empresário terá muito mais facilidade de criar uma experiência de compra melhor para o seu cliente do que uma grande organização, que carece do toque atencioso e presente como diferencial no momento da venda.
Assim, iniciativas de inovação, com base em tecnologia, que ajudam a PME a fidelizar o consumidor, são uma das chaves de investimento com bom custo-benefício para que ela não esmoreça diante das adversidades econômicas e conjunturais, mas, pelo contrário, possa continuar crescendo.
Além disso, num contexto de crescimento econômico estagnado ou ainda baixo, o consumidor que compra de forma inteligente pode ter muito mais vantagens ao se utilizar desta jornada 4.0, tendo acesso a cashback, promoções personalizadas, comparação de preços de produtos desejados e muitas outras vantagens.
Experiência de compra
Nesse sentido, eu não poderia ter melhor oportunidade do que estar à frente da construção de um negócio bastante relevante para o Brasil neste momento: a Cashback World, que conecta empreendedores independentes, empresas parceiras e afiliados (como chamamos os consumidores), por meio de programas e iniciativas inovadores, todos os dias, em 47 países, fortalecendo a economia e promovendo responsabilidade social e ambiental.
A Cashback World transforma o consumo tradicional numa experiência de compras baseada no shopping 4.0: compras em escala internacional, varejo multicanal, compras como entretenimento e fidelidade do cliente com base em tecnologia de ponta.
A cada compra, os afiliados recebem até 5% de Cashback (dinheiro de volta) e também Shopping Points, que podem ser resgatados em ofertas exclusivas nas empresas parceiras.
Dessa forma, o baixo crescimento econômico pode fortalecer o empreendedor que busca saídas sustentáveis e iniciativas rentáveis para o seu negócio e ajudar o consumidor a comprar de forma muito mais inteligente e econômica.
Vejo esta tendência não somente com a Cashback World, mas no mercado que busca, na inovação e na tecnologia, soluções que façam com que a experiência de venda do pequeno varejista seja superior à do grande, com a vantagem de poder oferecer o olho no olho que só uma PME pode oferecer.
- Davi Damazio é diretor-geral da myWorld