O investimento em startups está bastante aquecido no Brasil. Conversei com João Kepler, sócio da Bossa Nova Investimentos e autor do livro Smart Money, sobre a situação do mercado.
“Investir em startups deixou de ser apenas para alguns”, afirma Kepler. “Muita gente está aprendendo a fazer investimento em startups porque passou a acreditar no capital intangível, que é o capital intelectual. Vemos muitos players a entrar nesse mercado, o que ajuda o ecossistema e o desenvolvimento econômico do Brasil. Startups são empresas que geram renda, trabalho e desenvolvimento econômico.”
O investidor considera importante que a startup tenha bem definido seu segmento de atuação e sua tese, para buscar investidores que tenham a ver com eles. “Cada investidor profissional declara sua tese. Ele diz em que quer investir e diz, principalmente, no que não quer investir”, explica.
Setores promissores
Kepler considera promissores setores como agribusiness, fintechs (serviços financeiros) e retailtechs (varejo). “Alguns setores dependem um pouco de regulamentação e de não regulamentação, como insurtechs, de seguros”, destaca.
A Bossa Nova chegou a 400 empresas investidas. “Este é o melhor momento para se investir em startups”, diz. “Acreditamos que, em 2019, vamos avançar muito em número de investimentos.”
Para saber mais, assista à entrevista em vídeo com João Kepler.