O mercado brasileiro de vídeo passa por um momento de mudança. “O Brasil está sofrendo uma transformação, de canais lineares para o vídeo sob demanda”, afirma Tiago Fontes, gerente de Marketing da Huawei.
A qualidade do vídeo vem subindo, com a passagem da alta definição (HD, na sigla em inglês) para o 4K. Com isso, aumenta a demanda por capacidade de rede, e as operadoras de telecomunicações precisam reforçar sua infraestrutura.
“Acredito que exista interesse de formar um ecossistema entre operadoras, governo e fabricantes, para levar a melhor tecnologia para as pessoas”, diz o executivo. “Um ecossistema em que o governo ajude as operadoras a construírem sua infraestrutura da melhor forma, em todos os locais do Brasil; as operadoras levem pacotes de produtos acessíveis a todas as classes sociais; e os fabricantes da indústria de telecomunicações e de monitores de vídeo e televisores ofereçam produtos adequados a todas as classes econômicas do país.”
Mobilidade
Fontes destacou a importância crescente do vídeo móvel. “As pessoas se locomovem o tempo todo, possuem um dispositivo de alta tecnologia, e precisam de infraestrutura para garantir que o vídeo esteja disponível fim a fim durante a mobilidade”, explica. “Para isso, é importante que tenhamos boas redes e, principalmente, bom conteúdo que desperte interesse dos consumidores.”
A quinta geração das comunicações móveis (5G) deve acelerar ainda mais essa tendência. “O 5G vai trazer grande flexibilidade para as pessoas”, diz o gerente da Huawei. “Muitas operadoras estão começando a instalar sua fibra no país inteiro. E, além da fibra, que vai proporcionar banda larga de altíssima velocidade, o 5G vai proporcionar altíssimas velocidades pelo meio aéreo.”
Para saber mais sobre o mercado de vídeo no Brasil, assista à entrevista com Tiago Fontes em vídeo da série Conexão Huawei.