As conexões de internet das coisas (IoT, na sigla em inglês) que usam a rede celular devem chegar a 4,1 bilhões em 2024, segundo estudo recente da Ericsson.
A expectativa para o final deste ano é de cerca de 1 bilhão.
“Até o momento, o IoT tem sido caracterizado por um grande número de conexões, volumes pequenos de dados e, em alguns casos, requisitos rigorosos de consumo de energia”, apontou o relatório.
Novas aplicações
A chegada da quinta geração das comunicações móveis (5G) vai permitir novas aplicações.
“Muita gente pensa que o 5G trará somente um aumento de velocidade, mas não é só isso”, afirma Jayro Navarro Junior, diretor de Telecomunicações da Intel Brasil.
Uma das diferenças entre o 5G e as tecnologias atuais é a latência.
No 5G, o tempo em que um sinal demora para ir de um ponto a outro é menor do que 1 milissegundo.
Baixa latência é essencial para aplicações como carros autônomos.
Os principais fabricantes de equipamentos de telecomunicações do mundo usam chips da Intel.
Na semana passada, a empresa demonstrou o potencial das aplicações de 5G por meio de uma demonstração em realidade virtual, durante evento em São Paulo.
Expectativa de mercado
O número de assinantes de 5G no mundo deve chegar a 1,5 bilhão em 2024, com mais de 40% da população mundial coberta pela tecnologia, de acordo com o estudo da Ericsson.
A expectativa é que o 5G seja responsável por 17% dos assinantes totais, sendo que a quarta geração (4G) ainda será a tecnologia dominante, com mais de 60%.
No Brasil, a previsão de lançamento da tecnologia é 2020.
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