Os empregos que serão extintos com a transformação digital

Empregos: Robôs que conseguem preparar bebidas em evento em Las Vegas / Renato Cruz/inova.jor
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Empregos: Robôs que conseguem preparar bebidas em evento em Las Vegas / Renato Cruz/inova.jor
Robôs que conseguem preparar bebidas em evento em Las Vegas / Renato Cruz/inova.jor

A cada ano, as novidades tecnológicas parecem encurtar ainda mais distâncias, agilizar procedimentos antes mecânicos e conectar de maneira mais fácil as pessoas por meio da comunicação, na internet e nas redes sociais.

A revolução digital, uma semente que plantamos há pouco mais de 30 anos, atingiu não só essas, mas quase todas as áreas que fazem parte de uma sociedade. Entre elas, as profissões.

Muita gente encara a temporada de colheita como uma notícia ruim, acreditando que aqueles que têm seus empregos alcançados pela automatização ou robotização não terão atividades daqui a cinco ou 10 anos.

De acordo com o World Economic Forum, empregos como assistentes jurídicos, corretores de seguros e analistas de risco irão diminuir drasticamente em 2020; jornalistas estão ameaçados de desaparecer até lá e pilotos de aviões e anestesistas serão substituídos por robôs até 2025.

Como pensar em tendências de trabalho nesta realidade?

Como dizem os mais velhos, “sempre há uma luz no fim do túnel” e, aqui, compartilho nove valores humanos que, para mim, farão toda diferença na concepção dos empregos do futuro.

Sabemos que o trabalho para um colaborador não é meramente uma ocupação diária com a qual ele ganha dinheiro.

Por vezes, suas realizações pessoais também se transferem para sua carreira e não há nada de mal nisso.

Se dedicar a algo com esse propósito, aliás, tem tudo para ser uma forma de pensarmos no trabalho daqui para frente.

Diferenciais de carreira

Luiz Alexandre Castanha, da Telefônica Educação Digital / Divulgação
Luiz Alexandre Castanha, da Telefônica Educação Digital / Divulgação

O futurólogo Gerd Leonhard também elencou algumas características que se tornarão diferenciais nas carreiras:

  1. Intuição
  2. Criatividade
  3. Imaginação
  4. Empatia
  5. Consciência
  6. Valores
  7. Mistério
  8. Compaixão
  9. Emoção

Mais do que nunca, cada empreendedor e colaborador precisa buscar em si aquilo que as máquinas, os robôs, não têm.

Ainda que a revolução digital aponte muito para as fabulosas transformações tecnológicas, no fundo, ela é feita ainda por pessoas. Pessoas que têm a capacidade de saber e moldar as necessidades de outras pessoas.

No futuro, por exemplo, a tendência é de que a população viva mais.

Por isso, a área da saúde exigirá profissionais ainda mais conscientes de cuidados individualizados.

Atividades ligadas à sustentabilidade também ganham cada vez mais espaço em corporações de todos os tamanhos e o profissional que estiver apto para apontar soluções e gerenciar estratégias a favor do meio ambiente certamente terá seu lugar de atuação.

Sem contar as mudanças sociais que estamos vivendo: com o crescimento de uso de aplicativos de transporte, hoje temos uma legião de motoristas que rodam pelas cidades atendendo passageiros; com a popularização de drones, foram criados cursos para pilotos desse tipo de equipamento.

Ou seja, trabalhos que nunca apareceriam em um guia de profissões tradicional, mas que hoje são parte de nosso dia a dia.

Possibilidades de crescimento

Assim como aconteceu na revolução industrial, estamos diante de possibilidades de crescimento e de abraçar uma forma contínua e aprofundada de se capacitar – é chegada a hora de a mão de obra estar pronta para o mercado do futuro, de maneira que os colaboradores estejam prontos para os postos que as máquinas jamais conseguirão ocupar. 

O medo paralisante não nos ajudará em nada nessa nova realidade. O que nos move, tenho certeza, é explorar as oportunidades que chegarão com a revolução digital que tem transformado o mundo. 


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