O que falta para as fintechs avançarem no Brasil

O computador quântico foi um dos temas discutidos durante o CIAB Febraban / Renato Cruz/inova.jor
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Participação das fintechs no mercado brasileiro ainda é limitada / Renato Cruz/inova.jor
Participação das fintechs no mercado brasileiro ainda é limitada / Renato Cruz/inova.jor

 

O mercado bancário brasileiro é altamente concentrado, com spreads (diferença entre as taxas básicas e os juros efetivamente cobrados) elevados e tarifas em ascensão.

Essa situação beneficia o surgimento de fintechs, empresas de base tecnológica que oferecem serviços financeiros.

Um estudo divulgado recentemente pela Associação Brasileira de Fintechs (AB Fintechs) e pela PwC Brasil mostrou, no entanto, que a atuação dessas empresas ainda é limitada, apesar de o mercado ser bastante promissor.

Foram ouvidos 224 fundadores de fintechs durante o primeiro semestre. Apenas 12% das empresas dizem faturar mais de R$ 10 milhões ao ano.

Fonte: ABFintechs e PwC Brasil

Investimento

As entrevistas mostraram que o acesso a investimento ainda é uma dificuldade para as fintechs, sendo que 41% dos empreendedores ainda não tiveram acesso a capital.

Mais da metade das empresas que atingiram o breakeven (equilíbrio financeiro) ainda não recebeu investimento.

Mesmo assim, o mercado cresce, sendo que 95% dos empreendedores ouvidos pela pesquisa preveem aumento de receita para este ano.

Os principais segmentos de atuação das companhias são meios de pagamento (25%) e crédito (21%).

Meios de pagamento e crédito são os principais segmentos / Fonte: ABFintechs e PwC
Fonte: ABFintechs e PwC

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