Qual deve ser o impacto da inteligência artificial no trabalho

Trabalhadores brasileiros admitem conhecer pouco a respeito de inteligência artificial / Jean Zar/Creative Commons
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Trabalhadores brasileiros admitem conhecer pouco a respeito de inteligência artificial / Jean Zar/Creative Commons
Trabalhadores brasileiros admitem conhecer pouco a respeito de inteligência artificial / Jean Zar/Creative Commons

A inteligência artificial é vista como a tecnologia emergente com maior potencial de transformar o ambiente de trabalho nos próximos cinco anos, segundo o estudo The new digital divide, da Unisys.
A pesquisa ouviu 12 mil pessoas em 12 países, incluindo o Brasil. Os pesquisados têm 18 a 64 anos e usam pelo menos um dispositivo tecnológico, como computador ou smartphone, para trabalhar.
No Brasil, 47% das pessoas apontaram a inteligência artificial como a tecnologia de maior impacto futuro. O percentual ficou acima da média global de 36%.
Tecnologias com maior potencial de impacto no trabalho / Unisys
A tecnologia ficou à frente da biometria (39%), da internet das coisas (39%) e da robótica e automação de processos (38%).
Apesar disso, os entrevistados admitiram pouco conhecimento a respeito do tema.  Somente 22% afirmaram conhecer bem a inteligência artificial.
Conhecimento dos trabalhadores a respeito das tecnologias / Unisys
“Com treinamento adequado, ferramentas de automação e inteligência vão ajudar a capacitar os profissionais, libertando-os de tarefas entediantes”, afirma Fabio Abatepaulo, diretor de transformação digital da Unisys para a América Latina. “Acreditamos que a IA vai melhorar o modo como os profissionais trabalham, não substituí-los.”

Empresas atrasadas

A pesquisa também mostrou que 52% das pessoas que trabalham em empresas tecnologicamente defasadas (slow tech) expressaram frustração em relação a seus empregadores, comparados a 3% dos que trabalham em organizações líderes em tecnologia (high tech).
Equipamentos são a principal fonte de problemas nas companhias slow tech. Quarenta e três por cento dos trabalhadores dessas empresas reclamam que são impedidos de ser mais produtivos por dispositivos obsoletos.
As empresas foram classificadas como slow tech e high tech de acordo com as respostas dos entrevistados.


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