O Brasil melhorou sua posição no Índice Global de Inovação (GII, na sigla em inglês), passando do 69º para 64º lugar entre 126 países.
O ranking de 2018 foi divulgado hoje (10/7) em Nova York pela Universidade Cornell, Insead e Organização Mundial da Propriedade Intelectual (Ompi).
Apesar da melhora, a inovação brasileira é prejudicada principalmente por problemas no ambiente de negócios e na educação.
O país pontuou mal nas seguintes áreas:
- graduados em ciência e engenharia (79º);
- acordos de joint venture e alianças estratégicas (93º);
- novas empresas (98º);
- atração de estrangeiros para o ensino superior (100º);
- crescimento da produtividade (101º);
- crédito (104º);
- formação bruta de capital (104º);
- taxa tarifária aplicada (106º);
- ambiente de negócios (110º);
- facilidade de abrir uma empresa (123º).
O Brasil ficou atrás de outros países latino-americanos, como Chile (47º), Costa Rica (54º) e México (56º). O GII analisa 80 indicadores.
Países mais inovadores
Em 17º lugar, a China apareceu pela primeira vez na lista das 20 economias mais inovadoras, enquanto a Suíça manteve o primeiro lugar.
Este é o ranking do índice neste ano:
- Suíça (1 em 2017)
- Países Baixos (3)
- Suécia (2)
- Reino Unido (5)
- Cingapura (7)
- Estados Unidos (4)
- Finlândia (8)
- Dinamarca (6)
- Alemanha (9)
- Irlanda (10)
- Israel (17)
- República da Coreia (11)
- Japão (14)
- Hong Kong (China) (16)
- Luxemburgo (12)
- França (15)
- China (22)
- Canadá (18)
- Noruega (19)
- Austrália (23)
A Confederação Nacional da Indústria (CNI) e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) são parceiros do GII, que está em sua 11ª edição.