Como a inteligência artificial muda o recrutamento e seleção

Economia de tempo é vista como o principal benefício do usa da inteligência artificial no recrutamento / Renato Cruz/inova.jor
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Economia de tempo é vista como o principal benefício do usa da inteligência artificial no recrutamento / Renato Cruz/inova.jor
Economia de tempo é vista como o principal benefício do usa da inteligência artificial no recrutamento / Renato Cruz/inova.jor

A  inteligência artificial ganha relevância nas atividades de recrutamento e seleção. A tendência foi um dos destaques do estudo Global Recruiting Trends 2018, do LinkedIn.
Setenta e seis por cento dos entrevistados (que incluem brasileiros) consideram que a inteligência artificial terá impacto de pelo menos alguma importância na contratação de pessoas.
As novas tecnologias podem tornar o trabalho dos recrutadores mais rápido e ajudar a perceber coisas que eles não conseguiriam sozinhos.
As principais aplicações da inteligência artificial, segundo a pesquisa, são descobrir candidatos (58%) e fazer a triagem deles (56%).
Os principais benefícios são:

  • economizar tempo (67%);
  • remover viés humano (43%);
  • conseguir candidatos mais adequados para as vagas (31%); e
  • economizar dinheiro, reduzindo o número de recrutadores (30%).

Os recrutadores não acreditam que a tecnologia vá substituí-los, pois a automação só é possível em parte das atividades de recrutamento e seleção.

Menos tempo

O estudo traz casos de uso de inteligência artificial, sendo que alguns deles usam tecnologia do próprio LinkedIn.
É o caso da Intuit, que conseguiu reduzir de 62 para 30 dias do processo de contratação, com um sistema que faz pré-seleção dos candidatos.
A Vodafone usa robôs para analisar entrevistas em vídeo, em que os candidatos respondem a perguntas padronizadas. As máquinas analisam 15 mil características, que incluem linguagem facial e entonação da voz.
No Brasil, 38% dos entrevistados acreditam que a inteligência artificial é uma das principais tendências que vão afetar a contratação de pessoas. No mundo, a média é de 35%.


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