Somente 32% das bibliotecas brasileiras oferecem wi-fi público.
“Achamos que não é uma questão de não querer oferecer, mas de falta de infraestrutura mesmo”, afirmou ontem (17/1) Luciana Lima, coordenadora da pesquisa TIC Cultura 2016.
A pesquisa foi divulgada pelo Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br), do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br).
No ano passado, o Cetic.br entrevistou representantes de 2.389 equipamentos culturais, incluindo arquivos, bens tombados, bibliotecas, cinemas, museus, pontos de cultura e teatros.
A falta de wi-fi público foi um problema verificado nos demais equipamentos culturais.
Os que mais oferecem internet sem fio são pontos de cultura (46%) e teatros (44%). Os que menos oferecem são cinemas (28%) e bens tombados (25%).
Redes sociais
A pesquisa mostrou que redes sociais são mais usadas que sites próprios pelos equipamentos culturais.
Também descobriu que o uso das plataformas online está mais voltado à divulgação de notícias e atividades das instituições do que à difusão de conteúdos culturais.
Os principais obstáculos ao uso de computador e internet nos equipamentos culturais, segundo o estudo, são:
- poucos recursos financeiros para investir em tecnologia;
- baixa velocidade da conexão;
- equipamentos ultrapassados; e
- número insuficiente de computadores.