Como as empresas devem se preparar para a busca por voz

Assistentes digitais entendem a intenção e os comportamentos dos usuários / tommaso1979/depositphotos
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Assistentes digitais entendem a intenção e os comportamentos dos usuários / tommaso1979/depositphotos
Assistentes digitais entendem a intenção e os comportamentos dos usuários / tommaso1979/depositphotos

No final do ano passado, o Google liberou seu software de inteligência artificial pessoal Assistant para smartphones com os sistemas Android 5.0 Lollipop e tablets com Android 7.0 Nougat e 6.0 Marshmallow.
A atualização foi liberada em 11 países, incluindo o Brasil.
Com isso, o Google Assistant passou a estar disponível para mais de 400 milhões de dispositivos, incluindo caixas de som como o Google Home, smartphones e tablets Android, fones de ouvido, TVs e relógios.
Por meio do assistente é possível controlar mais de 1,5 mil dispositivos domésticos inteligentes, de mais de 200 marcas.
Os assistentes digitais com pesquisa de voz evoluem para entender cada vez mais a intenção e o comportamento dos usuários. Com bases nas informações disponíveis, podem ajudar as pessoas a resolver problemas cotidianos.
Além do Google Assistant, a Siri, da Apple, a Cortana, da Microsoft e a Alexa, da Amazon, ganham cada vez mais adeptos.
De acordo com o relatório Mary Meeker de 2016, em 2020, 50% de todas as pesquisas devem ser feitas por voz ou imagem.

Busca por voz e a inclusão digital

A interface de voz não substituirá outras interfaces como teclado, monitor e tela sensível ao toque. Ela deve complementar e oferecer mais opções aos consumidores.
Imagine-se num auditório lotado. Você acionaria um comando de voz para buscar uma informação ou enviar um e-mail pessoal? Essa tarefa é melhor executada tocando a tela do smartphone silenciosamente.
Um dos principais benefícios da interface por voz é ser naturalmente mais inclusiva. Ela possibilita que crianças não alfabetizadas, pessoas com deficiências visuais e analfabetos funcionais, entre outros grupos, obtenham resultados melhores que os recebidos com as demais interfaces.
Ela também permite que as pessoas realizem pesquisas de forma mais rápida. Um ser humano consegue falar, em média, 150 palavras por minuto, enquanto consegue digitar apenas 40 palavras no mesmo intervalo de tempo.

Como pensar em busca por voz hoje

À medida que mais dispositivos de um usuário fornecem dados às plataformas de inteligência artificial, fica mais fácil compreender o padrão e as preferências dele, tornando a busca por voz um serviço com capacidade de entender a intenção e antecipar futuras necessidades desse usuário.
Atualmente, é possível começar a pensar nas seguintes ações para trabalhar a busca por voz:

1- Entender o cenário

As empresas devem acompanhar e entender as interações de voz da mesma forma que outras interações de busca, para fornecer o conteúdo certo no momento certo.
Pesquisas de voz são diferentes, uma vez que as pessoas tendem a explicar com mais detalhes o que desejam quando falam do que quando digitam.

2- Tudo é sobre conteúdo

Pesquisas de voz mostram diretamente a intenção do usuário. Elas geralmente incluem como, o que, onde, por que, quem e quando. Os consumidores querem respostas rápidas.
Na busca por voz, o que é importa é a semântica e o contexto relacionado à pergunta e não mais as palavras-chave.
Entender a intenção do usuário e como o site da empresa e os mecanismos de busca podem fornecer resultados mais precisos com base no contexto da busca é o principal caminho para prestar um bom serviço.

3- Negócio local

A empresa também está otimizada para pesquisa local? As pessoas perguntam aos seus assistentes digitais quais são as lojas e serviços mais próximos do local em que estão.
Uma das maneiras mais fáceis de garantir essa informação é estar presente no Google Meu Negócio. É nele que a maioria dos assistentes virtuais obtém informações sobre negócios locais.


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