Como a Indigosoft, startup do Vale do Silício, virou brasileira

Solução da Indigosoft permite criar novas regras de negócio sem mudar as aplicações / Divulgação
Compartilhe

Solução da Indigosoft permite criar novas regras de negócio sem mudar as aplicações / Divulgação
Solução da Indigosoft permite criar novas regras de negócio sem mudar as aplicações / Divulgação

Fabrício Martins percebeu as oportunidades da automação de processos quando estava no comando da empresa de centrais de atendimento Vikstar.
O  executivo queria aumentar a produtividade. A taxa de troca de funcionários no setor de call centers é alta e alguns funcionários tinham resultados dezenas de vezes melhores que o restante dos atendentes.
Com automação, seria possível levar as melhores práticas desses atendentes que se destacam para os demais.
“Call center é mais tecnologia do que gente”, explicou Fabricio Martins, atualmente presidente da Indigosoft. “O problema é que os sistemas são muito velhos e normalmente pertencem ao cliente.”
Em busca de uma solução, Martins, ainda na Vikstar, conheceu a Indigosoft, empresa fundada em 2013 por um pesquisador indiano e outro russo em Mountain View, no Vale do Silício.
“Apesar de não ter sido desenvolvido com o mercado de call centers em mente, trouxemos o sistema deles para o Brasil e em 15 dias estava funcionando”, afirmou o executivo.
“A automação da Indigosoft acontece na camada de protocolo”, afirmou Martins. Isso quer dizer que as empresas não precisam mexer em aplicações antigas para analisar dados e criar novas regras de negócio.
“Isso é essencial para a transformação digital.”

Reconhecimento de voz

O resultado que teve como cliente foi tão bom que Martins resolveu se tornar acionista da startup e assumir sua operação.
Os fundadores norte-americanos já não estão na empresa. Atualmente, o executivo brasileiro é sócio da Atrium e da KVA, que investiram US$ 28 milhões na companhia.
A Indigosoft comprou a empresa TT&S, que pertencia a Roberto Martinelli, pioneiro brasileiro em sistemas de reconhecimento de voz.
A tecnologia foi incorporada pela companhia, que conta com cinco patentes no Brasil.
Segundo Martins, a Indigosoft faturou R$ 32 milhões em 2015 o e, para este ano, a expectativa são R$ 100 milhões. Entre seus clientes estão Vivo, Nextel e Sky.
Para o ano que vem, a aposta é a internacionalização, com foco na América Latina. A Indigosoft também tem oferecido serviços como agentes virtuais e monitoria de atendimento.


Compartilhe
Previous Article

iPhone 7 foi o smartphone mais vendido no 3.º trimestre

Next Article

Wayra, da Telefônica, abre inscrições para startups

You might be interested in …

Dados: Cristiano Franco, da Zup, e Eduardo Rabboni, da Algar, participaram do Start Eldorado / Divulgação

Start Eldorado: Como as telecomunicações usam dados

Compartilhe

CompartilheA análise de dados e a inteligência artificial podem melhorar o atendimento ao cliente nas telecomunicações. Na quarta-feira (19/9),  Eduardo Rabboni, diretor de transformação digital da Algar Telecom, e Cristiano Franco, Chief Customer Success Officer […]


Compartilhe