Quando startups promissoras fracassam

Fabricante de pulseiras e caixas de som inteligentes, a Jawbone chegou a valer US$ 3 bilhões / Kazuhiro Keino/Creative Commons
Compartilhe

Fabricante de pulseiras e caixas de som inteligentes, a Jawbone chegou a valer US$ 3 bilhões / Kazuhiro Keino/Creative Commons
Fabricante de pulseiras e caixas de som inteligentes, a Jawbone chegou a valer US$ 3 bilhões / Kazuhiro Keino/Creative Commons

Unicórnios são empresas de tecnologia de capital fechado que valem mais de US$ 1 bilhão. A Jawbone chegou a valer US$ 3 bilhões, e ontem (6/7) foi noticiado o fim de suas operações.
A fabricante de pulseiras e caixas de som inteligentes é um exemplo de como startups promissoras podem fracassar. Sua saída do mercado também mostra como boa parte do entusiasmo pela categoria vestíveis (wearables, em inglês) era injustificada.
Há sete anos, quando foi lançada, a Jambox, caixa de som inteligente da Jawbone, era destaque na categoria. Em 2014, no entanto, a Amazon lançou o Echo, concorrente equipado com a assistente virtual Alexa, e o produto da Jawbone ficou antiquado.
O mesmo aconteceu com a pulseira inteligente Up, de 2011. Relógios como o Apple Watch e o Samsung Gear passaram a monitorar atividades, tornando as pulseiras obsoletas.
Nesse mercado, uma das poucas que sobraram foi a Fitbit, cuja pulseira acabou incorporando um relógio.

Morte do Pebble

A Fitbit comprou ativos do Pebble, fabricante de relógios inteligentes que fechou no ano passado.
O Pebble foi um caso de sucesso do Kickstarter, plataforma de financiamento de projetos por consumidores, com um produto com tela de tinta eletrônica e bateria de longa duração.
A companhia, porém, não conseguiu acompanhar a Apple e a Samsung e incorporar monitoramento de atividades aos seus produtos.
Apesar da crise que atingiu pioneiros como Jawbone e Pebble, a expectativa para o mercado de vestíveis ainda é de crescimento.
Segundo a consultoria IDC, devem ser vendidos 125,5 milhões de vestíveis no mundo neste ano, crescimento de 20% sobre 2016.
Para 2021, a projeção é que as vendas alcancem 240,1 milhões de unidades.
Pode parecer bastante, mas é um volume que não chega nem próximo dos smartphones, que devem somar 1,52 bilhão de unidades vendidas neste ano.


Compartilhe
Publicação Anterior

Minas promove rodadas de negócio de audiovisual

Próxima Publicação

‘Controle de franquia de banda larga representa retrocesso’

You might be interested in …

Camargo Corrêa Infra seleciona startups para serem fornecedoras ou parcerias / Divulgação

Camargo Corrêa Infra seleciona startups

Compartilhe

CompartilheA Camargo Corrêa Infra recebe inscrições para seu primeiro programa de startups, chamado Infra i9. O prazo termina em 29 de julho e os interessados podem se inscrever aqui. O programa procura startups que estejam […]


Compartilhe
Rico Araujo, da Yuny Lab, e Felipe Lima, da In Build, conversaram sobre realidade aumentada em vídeo da série Quem Inova

Yuny aplica realidade aumentada ao setor imobiliário

Compartilhe

CompartilheEm sua iniciativa de inovação aberta, a Yuny Incorporadora investiu na InBuilt, que desenvolve soluções de realidade aumentada para o setor imobiliário. O aplicativo da InBuilt permite que os clientes da Yuny possam ver por […]


Compartilhe
Maioria dos jovens brasileiros preferiria ter um negócio próprio / Renato Cruz/inova.jor

Por que o empreendedorismo atrai os jovens

Compartilhe

Compartilhe  Mais do que uma forma de ganhar dinheiro, os jovens brasileiros veem no empreendedorismo uma maneira de ter atitude, iniciativa e criatividade. Essa foi uma das conclusões da pesquisa Juventude Conectada, desenvolvida pela Fundação […]


Compartilhe