Por que o futuro da energia é eólico e solar

Custos da energia solar devem cair 66% até 2040 / Jason Morrison/Creative Commons
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Custos da energia solar devem cair 66% até 2040 / Jason Morrison/Creative Commons
Custos da energia solar devem cair 66% até 2040 / Jason Morrison/Creative Commons

Até 2040, devem ser investidos US$ 10,2 trilhões em novas operações de geração de energia. Segundo a Bloomberg, energias renováveis, como solar e eólica, devem receber US$ 7,4 trilhões desse total.
O relatório New Energy Outlook 2017 aponta que, até 2040, os custos da energia solar devem cair 66% e da energia eólica onshore 47%.
A mudança no perfil de geração de energia deve fazer com que as emissões globais de carbono atinjam o pico em 2026 e, em 2040, fiquem 4% abaixo do que estavam no ano passado.
Em 2040, as fontes solar e eólica devem responder por 48% da capacidade instalada no mundo e por 34% da geração de eletricidade, em comparação aos atuais 12% e 5%, respectivamente.
Em 2040, painéis solares residenciais devem gerar 20% da eletricidade no Brasil, 24% na Austrália, 15% na Alemanha, 12% no Japão e 5% nos Estados Unidos e na Índia.
Atualmente, a energia solar já é tão barata quanto o carvão na Alemanha, Austrália, Estados Unidos, Espanha e Itália. Em 2021, deve se tornar mais barata que o carvão na China, Índia, México, Reino Unido e Brasil.
Geração global de energia até 2040 / Bloomberg
Geração global de energia até 2040 / Fonte: Bloomberg

Baterias e carros elétricos

A queda nos preços das baterias e o avanço dos carros elétricos devem contribuir para tornar mais verde o perfil da energia no mundo.
As baterias de íon de lítio para armazenamento de energia devem se tornar um mercado de US$ 239 bilhões até 2040. Sistemas de pequena escala para casas e empresas devem então ser responsáveis por 57% do armazenamento no mundo.
A escala trazida pelos carros elétricos deve derrubar o preço das baterias de íon de lítio em 73% até 2030.
A Bloomberg prevê que, em 2040, fontes renováveis devem ser responsáveis por 74% da energia consumida na Alemanha, por 38% nos Estados Unidos, por 55% na China e 49% na Índia.


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