A geração Z deve transformar o mundo dos negócios

Mais da metade da geração Z prefere trabalhar em casa / Ophir Geffen/Creative Commons
Compartilhe

Mais da metade da geração Z prefere trabalhar em casa / Ophir Geffen/Creative Commons
Mais da metade da geração Z prefere trabalhar em casa / Ophir Geffen/Creative Commons

Com as atenções voltadas para os millennials, nascidos entre 1980 e 1995, talvez você não tenha se atentado à geração Z, os nascidos ente 1996 e 2010, que representam 27% da população mundial.
A quantidade dessas pessoas e sua a influência no mundo dos negócios afetarão tanto o comportamento de gestão quanto de consumo a partir de agora.
Então, qual é a melhor estratégia de negócios para abordar a geração Z?
Embora um grupo tão grande não seja suscetível a seguir um único modelo na força de trabalho, algumas tendências surgiram.
A mais importante é a tecnologia. Uma nomenclatura usada com frequência para os millennials é “nativo digital”. Eles foram a primeira geração a ter crescido em um mundo digital.
Isso é ainda mais verdadeiro na geração Z, é claro: eles são nativos da era digital avançada e de sua proliferação sem fim.

Face a face

Hector Sanchez, da Broadsoft / Divulgação
Hector Sanchez, da Broadsoft / Divulgação

Surpreendentemente, porém, é que alguns observadores de tendências constataram a preferência pela comunicação face a face entre os membros da geração Z.
Mais de 50% preferem ter reuniões presenciais no lugar de usar mensagens instantâneas ou videoconferência, segundo pesquisa realizada durante o evento Connections, da Broadsoft.
A orientação e o coaching presenciais serão muito significativos para eles à medida que se integrarem no mundo do trabalho.
Não é que a geração Z não use tecnologia. Eles o fazem. Mas usam de forma diferente das gerações anteriores. Eles são duas vezes mais propensos a usar dispositivos móveis sobre PCs ou laptops do que gerações anteriores.
Além disso, conscientes das preocupações de privacidade, eles são muito mais propensos a usar plataformas como Vine ou Snapchat, cujas mensagens evaporaram pouco depois de serem compartilhadas.
Eles também estão muito mais interessados em se preparar para um projeto de carreira que as gerações anteriores.
Um número considerável de membros da geração Z – cerca de metade – começa a se preparar para esse universo com voluntariado, intercâmbios e planejamento de carreira na escola.
Isso está ocorrendo muito mais cedo do que as gerações anteriores.

Finalidade do trabalho

Eles também são mais empreendedores e gostam de saber qual a razão de desempenharem as suas tarefas em seus postos de trabalho.
Os gerentes que compartilharem a finalidade de um determinado conjunto de funções de trabalho com seus times irão gerir a geração Z de uma forma muito mais otimizada e engajada.
Para concluir, eles também são apreciadores de um movimento tecnológico que permite a conclusão de tarefas fora de um local específico.
Mais da metade prefere trabalhar em casa ou não necessita de deslocamentos diários para desempenharem tarefas que podem ser realizadas de qualquer lugar.
Muitos observadores acreditam que o planejamento e os aspectos empreendedores da geração Z os tornariam muito mais produtivos em casa com seus familiares, se beneficiando da fluência tecnológica dos verdadeiros herdeiros dos millennials.

  • Hector Sanchez é vice-presidente de vendas para América Latina e Caribe da Broadsoft

Compartilhe
Publicação Anterior

Como a falta de infraestrutura de banda larga atrasa o Brasil

Próxima Publicação

Merck busca startups para aceleração no Quênia e Alemanha

Veja também

Trabalhar o clima empresarial é essencial para o otimismo nos negócios/ Pixabay

Como promover otimismo nos negócios num cenário de crise

Compartilhe

CompartilheSabemos o quanto a crise covid-19 disseminou um sentimento de instabilidade para todos nós, empresários, funcionários, profissionais autônomos, independente de área de atuação e nível hierárquico. Porém, também é verdade que o desespero nos afasta […]


Compartilhe