Brasileiro está mais disposto a comprar pelo celular

Os aplicativos brasileiros de lojas digitais tiveram crescimento de 111% no total de sessões / Pillar Pedreira/Agência Senado
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As lojas digitais tiveram crescimento de 111% no total de sessões no celular em 2016 / Pillar Pedreira/Agência Senado
As lojas digitais tiveram crescimento de 111% no total de sessões no celular em 2016 / Pillar Pedreira/Agência Senado

O brasileiro aumentou em 111% o uso de aplicativos de compras em 2016, em comparação com o ano anterior. O uso de aplicações de mensagens instantâneas e redes sociais também cresceu no País.
A Flurry Analytics, empresa de análise de uso de aplicativos, divulgou ontem (2/2) um relatório sobre o comportamento do usuário de celulares no Brasil.
O documento leva em consideração a quantidade de vezes que o usuário abre um aplicativo, também chamado de sessão. Em todo o mundo, a Flurry registra uma média de 10 bilhões de sessões por dia.
Conforme o relatório, no Brasil, a quantidade de vezes que os usuários abriram aplicativos de mensagens e redes sociais cresceu 70% em relação ao ano passado.
O aumento é justificado, principalmente, pela possibilidade de realizar chamadas de voz e vídeo por essas aplicações.
A intensificação de uso das redes sociais também reflete na quantidade de sessões registradas em aplicativos de notícias e entretenimento e altera a maneira do usuário consumir mídia.
“Com o crescimento de apenas 11% nas sessões de notícias e revistas, e de 13% nas sessões de música, mídia e entretenimento, é possível afirmar que as redes sociais absorveram o mercado de mídia”, explica o documento elaborado por Chris Klotzbach, diretor da Flurry Analytics.
No varejo digital, os aplicativos tiveram reação diferente da dos estabelecimentos físicos e registaram crescimento de 111% no total de sessões, segundo a Flurry.
O número é comemorado como um passo importante para a venda online e apontado como forte indicador de que os usuários não temem mais realizar compras pelo celular.
“Esse crescimento se beneficiou de forma significativa dos dispositivos móveis e seus aplicativos, os quais, ao contrário dos computadores, conseguiu capturar o comprador impulsivo”, explica Klotzbach na pesquisa.

Uso noturno

A pesquisa constatou ainda que, ao contrário dos Estados Unidos, o brasileiro não tem um horário de pico para usar o celular.
A frequência de uso, no entanto, aumenta durante o dia para se tornar mais intensa à noite.
“Não há um horário nobre para os dispositivos móveis, o que oferece aos desenvolvedores e anunciantes uma janela de oportunidade maior para engajar esses usuários”, explica o executivo no relatório.
Os celulares com sistema operacional Android e de telas maiores, como os modelos Plus, são os preferidos do consumidor nacional.
A Samsung é a empresa que tem o maior market share do Brasil (45%) enquanto a Apple perdeu 7% do mercado entre 2016 e o ano anterior.
Os celulares de tela maior – phablets – representam 56% do mercado no País. A preferência pelo modelo, segundo o estudo, está relacionada ao crescimento da categoria de aplicativos de consumo de mídia e de engajamento social.


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