LAS VEGAS
O Eureka Park é o espaço que reúne startups na CES, evento de eletrônicos de consumo que terminou semana passada em Las Vegas.
Neste ano, reuniu cerca de 600 empresas iniciantes de várias partes do mundo. Abaixo, destaco 10 projetos interessantes apresentados por elas.
Scanner facial
Sediada em Los Gatos, na Califórnia, a Bellus3D criou uma câmera que, conectada ao celular ou tablet, captura um modelo tridimensional do rosto das pessoas.
A imagem pode, por exemplo, ser incorporada no avatar de um jogo, impressa numa impressora 3D ou usada num aplicativo de maquiagem virtual.
O produto ainda não foi lançado, e deve estar disponível, em quantidades limitadas para desenvolvedores, até o final deste trimestre.
O preço deve ficar abaixo de US$ 500.
Animações tridimensionais
A britânica Kino-mo criou o Hypervision, que forma animações tridimensionais no ar. As imagens são formadas por meio de lâminas com LEDs que giram no ar.
A principal aplicação da tecnologia é publicitária, principalmente em eventos. Empresas como Aston Martin, GE e BNP Paribas já usaram o Hypervision.
Impressora de lembretes
A Mangoslab surgiu na Samsung, para depois se tornar uma empresa independente. Ela criou uma impressora chamada Nemonic, que produz lembretes adesivos, como post-its, a partir do celular.
A Nemonic ussa papel térmico, e imprime anotações ou fotos do celular, sem cores. Foi premiada como a melhor inovação da CES 2017.
O produto deve ser lançado na Coreia do Sul ainda neste semestre.
Drone de papel
O PowerUp 3.0 transforma um avião de papel num drone. Equipado com câmera, o dispositivo pode ser controlado pelos movimentos da cabeça do usuário, capturados pelo celular nuns óculos de realidade virtual Google Cardboard.
O usuário vê a imagem capturada pela câmera, como se estivesse voando no drone.
Com início das vendas previsto para o próximo mês, tem preço de US$ 200.
Tratamento de asma
Criado na França, Meyko é um brinquedo que ajuda a criança asmática no seu tratamento. Ele lembra a hora de tomar a medicação e oferece informações a respeito da rotina de tratamento para os pais.
As informações colhidas pelo dispositivo podem ser enviadas ao médico antes das consultas. Deve chegar ao mercado até o fim do ano.
Impressora de placas
A norte-americana BotFactory fabrica a impressora Squink, que produz placas de eletrônicos. O usuário projeta sua placa no computador e a impressora desenha o circuito com cola condutora ou pasta de solda.
Depois, coloca os componentes sobre a placa, fixando-os por calor. A Squink consegue produzir uma placa em cerca de 10 minutos.
Ela custa a partir de US$ 3 mil nos Estados Unidos.
Máquina de fazer cidra
Criada em Taiwan, a Alchema é uma máquina de fazer cidra em casa, controlada por celular. O usuário coloca água, frutas, açúcar e levedura no dispositivo, e o aplicativo avisa quando a cidra está pronta.
Ela custa US$ 430 nos EUA.
Brinquedo inteligente
O Woobo é um brinquedo inteligente, que conversa com a criança em linguagem natural. Ele conta histórias e tem jogos educacionais.
Os pais podem mandar mensagens curtas de voz para o brinquedo por meio do smartphone. Ele ajuda a criança na sua rotina diária, servindo de despertador e lembrando do horário das tarefas.
Desenvolvido nos EUA, deve estar disponível até o fim do ano, com preço entre US$ 139 e US$ 179.
Painel solar flexível
Criado pela sul-coreana Yolk, o Solar Paper é um painel solar flexível, que recarrega eletrônicos via cabo USB. Segundo a empresa, é possível recarregar um celular em duas horas e meia num dia de sol.
O projeto conseguiu levantar mais de US$ 1 milhão no Kickstarter. Custa a partir de US$ 135.
Robô de luta
A britânica Reach Robotics criou o MekaMon, um robô de luta integrado a um jogo de realidade aumentada. Os jogadores podem fazer com que seus robôs se enfrentem no mundo real ou num ambiente visto pela tela do celular.
O presidente e cofundador da empresa é o engenheiro nigeriano Silas Adekunle. O robô custa a partir de US$ 280.
- O jornalista viajou a convite da Samsung