Óculos inteligentes podem ser bem diferentes do Google Glass

Os óculos inteligentes Vue parecem normais, mas são equipados com fone, microfone e sensores de movimento / Divulgação
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Os óculos inteligentes Vue parecem normais, mas são equipados com fone, microfone e sensores de movimento / Divulgação
Os óculos inteligentes Vue parecem normais, mas são equipados com fone, microfone e sensores de movimento / Divulgação

O Google Glass foi um projeto que não deu certo. As pessoas ao redor do usuário ficavam incomodadas com a câmera e a bateria durava pouco.
A tecnologia de realidade aumentada, que sobrepunha imagens digitais ao ambiente físico, foi considerada insegura pelas autoridades de trânsito.
Os usuários do Google Glass eram alvo de piadas e chegaram a receber até o apelido de Glassholes.
Diante dessa experiência ruim, têm surgido propostas diferentes de óculos inteligentes. Uma delas é o Vue, que levantou quase US$ 800 mil no site de financiamento coletivo Kickstarter.
Olhando para os óculos, não parece haver nada de diferente neles.
O Vue vem, no entanto, equipado com alto-falantes de condução óssea (que dispensam fone de ouvido), microfone, touchpad, sensores de movimento, conexão bluetooth e um led que avisa a respeito de atividades no smartphone.
Com o dispositivo, é possível ouvir música, fazer chamadas e medir atividades físicas. O lançamento está previsto para julho de 2017.
Com o crescimento das interfaces de voz, um equipamento como o Vue passa a fazer muito mais sentido. Além disso, são óculos inteligentes para quem usa óculos.

Câmeras

Os Spectacles, do Snapchat, começaram a ser vendidos na semana passada em algumas máquinas automáticas nos Estados Unidos.
Para evitar o problema enfrentado pelo Google Glass, os óculos do Snapchat acendem uma luz quando a câmera está em funcionamento.
São óculos escuros com câmera que funcionam somente para fazer vídeos para o aplicativo.
A consultoria Gartner estima que, neste ano, serão vendidos 274,6 milhões de eletrônicos vestíveis em todo o mundo, o que representa um aumento de 18,4% sobre 2015.
Desse total, a maioria serão fones bluetooth (128,5 milhões), seguidos de relógios inteligentes (50,4 milhões).


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